anistia

Os protestos de 21 de setembro, no entanto, complicaram ainda mais a situação do réu. Sob a pressão das ruas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado enterrou a proposta.

Fontes que tiveram acesso ao texto disseram à agência inglesa de notícias Reuters que a proposta é unificar os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado.

O relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), admitiu que o impasse dificulta até mesmo prever um prazo para apresentação do texto. Segundo ele, sem consenso, não há como falar em votação em breve.

O presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a convocar reunião para esta terça-feira, mas reconhece que há pouco espaço para manobras diante da falta de acordo entre os líderes partidários.

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), tem atuado nos bastidores na tentativa de garantir a reunião conjunta já na próxima semana.

Paulinho da Força adiantou que pretende se reunir, na próxima terça-feira, com bancadas de partidos como PSD e PCdoB, mas a votação do texto para a semana que vem ainda é incerta.

No domingo, Paulinho da Força já havia afirmado que as manifestações “viraram mais do mesmo” e não alterariam sua proposta.

A proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês pode ser pautada para votação no plenário da Casa na próxima semana.

No Rio de Janeiro, os manifestantes reuniram-se na orla de Copacabana, Zona Sul da Cidade, contra a PEC da Blindagem e a anistia aos golpistas do 8 de Janeiro.

Na manhã deste sábado, depois de ler o recado de ’03’, Paulinho da Força declarou ter "zero receio" de possíveis sanções dos Estados Unidos por causa de seu parecer.

Em entrevista a uma rádio mineira, nesta manhã, Costa Neto reagiu duramente e acusou Alcolumbre de se alinhar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Estiveram presentes ao encontro o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), autor da sugestão ao relator, e, remotamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A direção do PT, segundo o presidente da legenda, Edinho Silva, chegou a avaliar o apoio à PEC, mas mudou de rumo após orientação direta de Lula, que classificou a proposta como “anacrônica” e prejudicial ao país.

Em um demonstração de poder, na noite passada, a Câmara aprovou com um placar elástico de 311 votos contra pouco mais de 130 a urgência do PL da  Anistia, com o apoio da maioria dos líderes.

Deputados governistas ouvidos pela mídia conservadora disseram que o comportamento da federação PT-PCdoB-PV contra a PEC da Blindagem, votada ao longo das últimas horas, gerou um sentimento de vingança por parte do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

Motta também teria dito aos líderes que deverá fazer nova reunião na quarta-feira para discutir os termos do projeto de anistia e da votação da urgência.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, na véspera, ser contrário a qualquer tipo de anistia a golpistas.

A proposta ganhou tração com o julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que entrou em sua fase final.

O governador busca, com esses gestos, consolidar-se como a opção bolsonarista nas eleições presidenciais de 2026, o que, para analistas, pode ser um movimento arriscado.

Aos jornalistas, na manhã desta quarta-feira, Motta confirmou o encontro com Alcolumbre e ressaltou que ainda não há um consenso sobre a redação do projeto.