PT

A líder petista destacou que a eleição deverá ocorrer daqui a pouco mais de três meses, em 6 de julho, tempo suficiente para a conversa entre os campos opostos.

O presidente também teria sinalizado, de forma enfática, que apoia Edinho Silva em uma das principais causas da crise interna: a distribuição de cargos na nova direção partidária.

O nome do senador foi aprovado, nesta sexta-feira, para assumir a direção do partido, em reunião marcada por elogios a Hoffmann. A escolha será referendada pelo diretório nacional do PT, no prazo de 60 dias.

Como a decisão é recente, a bancada não definiu ainda se caberá ao governo liderar campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas já se organiza para centrar esforços no debate que se inicia no Parlamento a partir da próxima semana.

A declaração ocorreu após Lula voltar a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem como aliado o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) e assumidamente da extrema direita.

Em abril do ano passado, o ex-ministro esteve no Senado para participar de uma sessão especial em celebração à democracia brasileira.

Anielle Franco está mais uma vez no centro de uma polêmica. Dessa vez, o caso envolve a suposta nomeação de um funcionário fantasma para a prefeitura de Maricá.

Guaranho foi acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (por ter efetuado disparos em um ambiente com outras pessoas), pelo Ministério Público (MP).

O episódio ocorreu em 9 de julho de 2022. Nestes dias 11 e 12 de fevereiro, quase três anos depois, aconteceu o júri popular do réu, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa armado e disparou contra Arruda.

Para os atuais líderes da direita, nos bastidores do Congresso, o nome do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) como novo articulador político do Palácio do Planalto garantiria maior interlocução entre o Parlamento e o Executivo, com aumento da governabilidade.

Mas o anúncio deverá ocorrer apenas depois de outras mudanças no primeiro escalão, em fevereiro, logo depois da eleição das mesas da Câmara e do Senado, com ajustes considerados necessários tanto de gestão quanto políticos.

Para a governadora, os resultados da pesquisa Quaest são inquestionáveis. O estudo foi divulgado na véspera e mostra uma queda na aprovação do governo Lula, especialmente no Nordeste, onde a avaliação positiva do presidente caiu 8 pontos percentuais.

O ex-ministro, no entanto, se mantém firme na decisão de ajudar no que puder na campanha de reeleição do presidente Lula, mas sem assumir um cargo específico, seja no Diretório Nacional, seja nas instâncias de representação do partido.

Por Gilberto de Souza - Edinho Silva, nessa conversa de mais de uma hora, revela-se um político consciente dos desafios que a legenda petista precisará enfrentar, no curto e no longo prazos.

O sucessor da deputada Gleisi Hoffmann, que chega ao final de oito anos de resistência à extrema direita, no entanto, precisará coordenar a sucessão de Lula, em 2026; além de ampliar as bancadas no Senado e na Câmara.

Em São Paulo, com 40,65% dos votos, Boulos praticamente repetiu o resultado de 2020, quando também perdeu no segundo turno, sendo que agora dispôs de mais recursos e tempo de televisão.

Segundo o prefeito Edinho Silva, o PT precisa estabelecer estratégias diferenciadas de diálogo com a classe média, especialmente nas grandes cidades; além de enfrentar o desafio de uma direita cada vez mais organizada.

A costura política se torna ainda mais relevante diante das aposentadorias previstas de dois ministros do TCU, que abrirão vagas no tribunal até 2027. Segundo Lira, a promessa de uma indicação do PT ao TCU foi oficializada.

Por Rui Martins - Os petistas perderam em quase todas as principais cidades brasileiras e ganharam apenas em Fortaleza, revelando uma perda de fôlego na corrida aos postos executivos municipais. Essa situação provocou mesmo uma crise dentro da direção do partido com duras críticas à sua presidenta, Gleisi Hoffmann.

Uma vez declarada a vitória de Maduro, líderes da ultradireita venezuelana — que tentou alguns golpes de Estado contra os governos revolucionários bolivarianos — passaram a declarar que houve fraude no processo eleitoral. O Conselho Nacional Eleitoral do país, no entanto, avalizou que Maduro teve 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria chegado a 44%.