golpe de estado

A PGR tende a apresentar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana, e cita ao menos 27 militares nas investigações realizadas pela PF.

De acordo com os promotores do país asiático, o mandatário foi acusado de "liderar" uma revolta depois que tentou impor a lei marcial no início de dezembro.

O relatório final da investigação da PF sobre a trama golpista, concluído em 21 de novembro de 2024 — ou seja, um ano e três meses após o depoimento inicial de Cid —, no entanto, não traz Michelle nem '03' entre os 40 indiciados.

Na denúncia constam crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio.

A iniciativa reforça o apoio recebido de diversos países após o ataque de 2023, quando a comunidade internacional se mobilizou em defesa da democracia brasileira e condenou os ataques.

As acusações derivam de um ataque armado contra manifestantes nas proximidades do aeroporto Toncontín, em Tegucigalpa, em 5 de julho de 2009, indicou o Ministério Público.

O caso foi informado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da investigação sobre a suposta tentativa de golpe e, nesta segunda-feira, o magistrado suspendeu o direito de visitas de Rodrigo Bezerra.

Maioria dos parlamentares governistas não participa da votação, e oposição não consegue alcançar número mínimo de votos para aprovar a destituição do presidente, que dias atrás inesperadamente decretou lei marcial.

Cada vez mais escândalos e leis controversas vêm gerando divisão em Israel devido à gestão de Netanyahu, que prestará depoimento no próximo dia 10 em uma sala fortificada e subterrânea em Tel Aviv.

O quinteto de generais que participou ativamente do golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro tem outro aspecto em comum. Eles atuaram em cargos no governo do ex-presidente.

O relatório final do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado passará, então, ao gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR). Assessores próximos ao ministro comentaram com jornalistas que o documento permanecerá sob sigilo.

A Procuradoria Geral da República (PGR) já havia pedido, na manhã passada, a prisão imediata de Cid, depois de ele cair em contradições e omissões de fatos. Ao ser chamado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no entanto, Cid decidiu fornecer os detalhes que faltavam sobre uma reunião realizada no apartamento do general Braga Netto.

O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também é mencionado como integrante de um grupo de oficiais de alta patente que teriam utilizado suas posições para influenciar e incitar apoio a ações visando à realização de um golpe de Estado.

A presidente do país, Xiomara Castro, aponta influência norte-americana na suposta trama para derrubar seu governo.

Os suspeitos teriam se preparado para o golpe, com o objetivo de manter o ex-presidente no poder e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro é um dos investigados no processo, por suspeita de liderar o ato golpista.

País já enfrentou mais de 190 tentativas de mudar governos à força desde a sua independência em 1825. Episódio recente é o segundo registrado em apenas cinco anos.

Grupo de extrema direita teria planejado atos terroristas para tomada violenta do Estado. Entre os réus apontados como líderes da rede estão um "príncipe", juíza, alemão com laços no Brasil, coach e ex-policial.

A Polícia Federal (PF) já havia indiciado, em março, tanto Bolsonaro quanto o tenente-coronel Mauro Cid; além de outras 15 pessoas, por crimes como inserção de dados falsos no sistema de informação e associação criminosa

O coronel Corrêa Neto encontra-se, agora, preso no Batalhão da Guarda Presidencial e passou por audiência de custódia às 11h deste domingo, conforme dados apurados pela reportagem do Correio do Brasil, no início desta tarde.

Ao lembrar a tentativa golpista frustrada, Lula afirma que “no dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe nesse país e o 8 de Janeiro significa, daqui pra frente, não permitir que a sociedade esqueça disso, para poder garantir a democracia".