O quinteto de generais que participou ativamente do golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro tem outro aspecto em comum. Eles atuaram em cargos no governo do ex-presidente.
Por Redação – de Brasília
A tropa de elite do Exército Brasileiro conhecida como ‘kids pretos’, desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL), teve presença privilegiada na estrutura da administração pública. Generais do Comando de Operações Especiais (Copesp) integravam as forças especiais do Exército e foram citados no plano para matar agentes públicos.
Todos eles eram “kids pretos”. O quinteto de generais que participou ativamente do golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro tem outro aspecto em comum. Eles atuaram em cargos no governo do ex-presidente.
Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira também foi ministro-chefe da Casa Civil. Ele é irmão do general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, também indiciado no relatório da PF, pela tentativa de golpe de Estado.
Paulo Humberto Cesar de Oliveira presidiu o Instituto de Previdência Complementar dos Correios (Postalis). Bolsonaro quis colocá-lo à frente do Exército em 2019, mas ele recusou o convite.
Governo
Pai de Mauro Cid, que era ajudante de Bolsonaro no Palácio do Planalto, o general Mauro César Lourena Cid assumiu a direção da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, nos EUA.
Augusto César Nardi de Souza tornou-se chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, ainda em 2019, primeiro ano do governo.
E, por último, o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, que foi chefe de três pastas no governo Bolsonaro: Casa Civil, Secretaria de Governo e Secretaria-Geral da Presidência da República.