Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 2025

Moraes encaminha relatório da PF à PGR, logo no início da semana que vem

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Sexta, 22 de Novembro de 2024 às 19:55, por: CdB

O relatório final do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado passará, então, ao gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR). Assessores próximos ao ministro comentaram com jornalistas que o documento permanecerá sob sigilo.

Por Redação – de Brasília

Antes de encaminhar o relatório de quase 900 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que seu gabinete faça a leitura completa, durante o fim de semana, de forma a encaminhar o documento na próxima segunda-feira.

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O PGR, Paulo Gonet, passa a analisar o processo contra Jair Bolsonaro, por golpe de Estado

O relatório final do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado passará, então, ao gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR). Assessores próximos ao ministro comentaram com jornalistas que o documento permanecerá sob sigilo, medida que busca assegurar o “trabalho tranquilo” da equipe liderada pelo procurador-geral Paulo Gonet.

— É preciso ver o filme todo, e não fotografias — teria afirmado a interlocutores o PGR.

 

Consistência

A estratégia é integrar as informações de forma coesa para compreender como os elementos dos diversos inquéritos se complementam e verificar a consistência dos indiciamentos levantados.

Para conduzir a análise do relatório, Gonet terá o apoio de uma estrutura que inclui a equipe técnica, com integrantes da Assessoria Jurídica Criminal (AJCRIM) do STF e o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GECAA), formado por um coordenador e oito procuradores auxiliares diretamente ligados ao gabinete do PGR.

Diante das especificidades do caso, Gonet adiantou que precisará de tempo e descartou a apresentação de um relatório ainda neste ano. O prazo estimado ficou para fevereiro de 2025. 

— Um bom trabalho não se faz sem análise cuidadosa e criteriosa do material colhido, o que exige tempo — resume o procurador-Geral da República.

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