Rio de Janeiro, 24 de Abril de 2025

STF revoga prisão de bolsonarista acusado de integrar golpe de Estado

Os suspeitos teriam se preparado para o golpe, com o objetivo de manter o ex-presidente no poder e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro é um dos investigados no processo, por suspeita de liderar o ato golpista.

Sexta, 09 de Agosto de 2024 às 21:09, por: CdB

Os suspeitos teriam se preparado para o golpe, com o objetivo de manter o ex-presidente no poder e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro é um dos investigados no processo, por suspeita de liderar o ato golpista.

Por Redação – de Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta sexta-feira a prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). Martins estava preso desde 8 de fevereiro, suspeito de participação no golpe de Estado fracassado um mês antes. 

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Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, fez gesto associado a movimento racista com origem nos EUA durante fala de presidente do Senado

Partiu da Procuradoria-Geral da União (PGR) o pedido para liberação do suspeito, por inexistirem motivos para manter o réu preso. Martins foi detido no âmbito da ‘Operação Tempus Veritatis’, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar a existência de uma organização criminosa no alto escalão do governo Bolsonaro.

Os suspeitos teriam se preparado para o golpe, com o objetivo de manter o ex-presidente no poder e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro é um dos investigados no processo, por suspeita de liderar o ato golpista.

 

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Suspeita

A prisão de Martins foi determinada a pedido da PF, que apontou uma suposta ida do ex-assessor aos Estados Unidos junto com Bolsonaro, em dezembro de 2022, no que seria uma tentativa premeditada de fugir das investigações. Ele teria permanecido meses fora país, segundo os investigadores. 

Ao pedir a soltura de Martins, contudo, a PGR afirmou que os investigadores não conseguiram provar a saída dele do país. Ao contrário, a PF concorda que as provas, até o momento, “parecem indicar, com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado”. 

No relatório apresentado à PGR, no entanto, a PF levanta outras suspeitas contra Martins.

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