Rio de Janeiro, 25 de Março de 2025

Denúncia da PGR atinge militares de alta patente, revela mídia de Brasília

A PGR tende a apresentar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana, e cita ao menos 27 militares nas investigações realizadas pela PF.

Terça, 18 de Fevereiro de 2025 às 19:29, por: CdB

A PGR tende a apresentar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana, e cita ao menos 27 militares nas investigações realizadas pela PF.

Por Redação – de Brasília

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos na trama golpista investigada pela Polícia Federal (PF) atinge diretamente militares de alta patente, em um momento delicado para as Forças Armadas, cuja aprovação pela população apresenta viés de baixa, segundo pesquisas recentes. As informações chegaram à coluna do jornalista Fabio Serapião, do site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’, nesta terça-feira. 

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O general Braga Netto encontra-se detido em uma unidade militar do Rio de Janeiro

A PGR tende a apresentar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana, e cita ao menos 27 militares nas investigações realizadas pela PF. Entre eles estaria Jair Bolsonaro (PL), capitão reformado do Exército e seis generais, posto mais alto do Exército.

 

Golpe

São eles os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Defesa); além dos generais Mario Fernandes, Estevam Theophilo e Nilton Diniz – todos da reserva, constariam na peça acusatória. Também constaria na lista o almirante da reserva Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha durante o governo de Bolsonaro.

Os indiciados, segundo apurou a coluna, são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

De acordo com o relatório final da Polícia Federal referente às investigações, o grupo participou de uma conspiração com o objetivo de manter Jair Bolsonaro no poder por meio de um golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito; além do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice, Geraldo Alckmin.

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