O principal destino das drogas era a Europa. Algumas das pessoas que atuavam como mulas foram presas no Aeroporto Internacional de São Paulo e encaminhadas ao hospital público para que pudessem expelir a droga ingerida.

Durante a ação, os policiais conseguiram abordar o automóvel e encontraram a droga, embalada em centenas de sacos plásticos, escondidos em compartimento oculto no porta-malas, sendo 18 quilos de cloridrato de cocaína e 5 quilos de crack.

A maioria dos participantes da pesquisa, mais de 80%, é de homens negros, com idade entre 30 e 49 anos. A parcela que declarou fazer uso de crack passou de 90%, enquanto a parcela restante disse consumir álcool regularmente.

As investigações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na denúncia de diversos investigados acusados de enviar grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal.

Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades de seis Estados.

Os integrantes do grupo, segundo investigações, possuíam funções distintas, sendo um deles responsável pela cooptação das pessoas, mediante oferecimento de vantagem financeira.

Com o auxílio de dois cães farejadores, os policiais rastrearam as instalações até localizar drogas escondidas em vigas de telhados e dentro de paredes.

O conteúdo estava escondido em dutos de ar na área externa de uma escola municipal. O prejuízo para a facção criminosa é de cerca de R$ 1 milhão.

Durante as investigações, descobriu-se que, para traficar a droga, a organização criminosa atuava desde a cooptação de funcionários dos portos até a criação de empresas de logística e de carregamento e transporte de contêineres.

Na ação, foram recolhidos 43 veículos roubados, entre eles, carros de luxo e dezenas de motocicletas. Agentes do Batalhão de Ações com Cães apreenderam mais de uma tonelada de drogas.

Durante os trabalhos investigativos, as equipes conseguiram interceptar mais de 4 kg de cocaína que seguiriam para a cidade de Parnamirim/RN. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo o boletim de ocorrência, o ponto central para armazenar, embalar e distribuir as drogas era um estabelecimento comercial que fica em Guarulhos, na Grande São Paulo. O grupo foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia.

A operação teve início nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, com autuação de uma fábrica de gelo, na Cidade de Deus. O estabelecimento, além de poluir o solo por vazamento de óleo descartado direto na rede de esgoto, praticava furto de água.

Durante patrulhamento ostensivo, os policiais avistaram dois indivíduos em atitude suspeita. Ao perceberem a presença da viatura, os homens tentaram fugir, mas foram detidos após um cerco na região.

Durante a abordagem, os policiais identificaram que a atividade criminosa envolvia dois veículos. Enquanto um deles possuía um compartimento oculto em seu assoalho, onde foram localizadas as drogas em forma de tabletes.

O líder da organização criminosa foi preso na quarta-feira, em Itapema, em Santa Catarina. Com ele foram apreendidos três veículos de luxo, R$ 20 mil, relógios da marca Rolex e vários aparelhos de telefone celular. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Capital Especializada em Organização Criminosa.

Uma passageira que desembarcou de voo procedente da Turquia foi conduzida à delegacia da PF, em razão da retenção efetuada pela Receita Federal de 203 unidades de medicamento para diabetes, que tem sido utilizado na forma off label para emagrecimento.

Na madrugada desta segunda-feira, uma mulher tentou realizar os procedimentos migratórios com a finalidade de embarcar em voo para Portugal, apresentando passaporte falso.

A ação visa desarticular organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas, que tem como principal destino a região sudeste do país. Foram cumpridos 27 mandados judiciais, que resultaram na prisão de sete pessoas.

Durante o painel sobre América Latina, em Davos, Barroso destacou a necessidade de repensar a abordagem em relação à segurança e às drogas, "sem preconceitos" e com “criatividade".