Os integrantes do grupo, segundo investigações, possuíam funções distintas, sendo um deles responsável pela cooptação das pessoas, mediante oferecimento de vantagem financeira.
Por Redação, com ACS – de São Paulo
A Policia Federal cumpriu nesta quarta-feira, no Aeroporto Internacional de São Paulo, mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável pelo envio de drogas ao exterior.
Equipes de policiais cumprem na cidade de São Paulo, no âmbito da Operação No Show, três mandados de prisão e um de busca e apreensão com o objetivo de prender dois brasileiros e um estrangeiro, acusados de integrar um grupo responsável pelo envio de pessoas ao exterior transportando drogas.
Os integrantes do grupo, segundo investigações, possuíam funções distintas, sendo um deles responsável pela cooptação das pessoas, mediante oferecimento de vantagem financeira, passagens pagas e possibilidade de conhecer outros países; o outro integrante estaria encarregado das funções logísticas como aquisição de passagens, reservas de hotéis, traslado, aquisição de roupas, malas, outros petrechos e, ainda, pela documentação necessária. Já o terceiro integrante, nacional do continente africano, é apontado como o chefe do grupo, dono da droga e detentor dos recursos financeiros.
Combate à lavagem de dinheiro
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO/MG deflagrou a operação policial Password para apurar o cometimento do crime de lavagem de dinheiro por grupo criminoso que ocultava e dissimulava a origem ilícita de bens e valores provenientes de infração penal.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, sendo nove em Minas Gerais (dois Belo Horizonte, quatro Contagem, dois Sarzedo, um Nova Lima), um em Goiás (Catalão) e um em São Paulo (capital), todos expedidos pelo Juízo da 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte/TJMG, que também determinou a lacração e suspensão das atividades comerciais de pessoas jurídicas e o bloqueio e indisponibilidade de valores de pessoas físicas e jurídicas no limite de aproximadamente R$ 54,5 milhões.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MG) é coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Civil, Militar, Penal Estadual e Penal Federal com o objetivo a integração das forças de segurança em ações de combate ao crime organizado.