Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades de seis Estados.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Olho de Vidro que visa combater o tráfico transnacional de drogas, praticado por organização criminosa.
Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades de seis Estados (MS, MT, PE, SP, SC e GO), incluindo a interdição de duas empresas e a apreensão de veículos, imóveis e valores em contas bancárias dos 17 investigados.
As investigações tiveram início em maio de 2022, em apuração dos responsáveis por encaminhar carga de maconha e cocaína (cerca de 400 kg), que estava sendo transportada em um caminhão apreendido em Ponta Porã-MS. A partir desta ocorrência, foi identificada a atuação de uma organização criminosa.
Durante as diligências, além das prisões e buscas realizadas, duas pessoas jurídicas foram interditadas, inúmeros veículos foram apreendidos e grande numerário de valores foi bloqueado nas contas dos investigados.
Ademais, foram efetuadas sete prisões em flagrante pelos delitos de posse irregular de arma de fogo (de uso restrito) e tráfico de drogas, com consequente apreensão de: quatro pistolas, uma escopeta, cocaína e maconha.
Crimes financeiros e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Tríada, para combater associação criminosa em rede responsável por crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Uruguaiana-RS, Quaraí-RS, Porto Alegre-RS, Sombrio-SC e Foz do Iguaçu-PR. A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de mais de R$ 30 milhões em bens e valores relacionados ao núcleo criminoso.
A Operação Tríada é um desdobramento da Operação Kairós, deflagrada em fevereiro de 2023, que investigou crimes financeiros perpetrados na região fronteiriça entre Brasil e Argentina. Naquela ocasião, voltou-se o foco para cambistas atuantes em Uruguaiana/RS, suspeitos de praticar câmbio ilegal em grandes volumes, com fortes indícios de envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Após, foi identificado que esses operadores de câmbio ilegal mantinham vínculo financeiro com posto de combustíveis em Uruguaiana, que exerceria a função de fornecer fluxo de caixa a um verdadeiro esquema de circulação ilegal de valores. Com a realização de diligências que possibilitaram o aprofundamento das investigações, foi possível constatar que o posto de combustíveis funcionava como verdadeira instituição financeira clandestina, realizando operações de câmbio ilegal e adiantando valores de cheques com ágio para fins de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.