Rio de Janeiro, 10 de Abril de 2025

Procurador indica processo contra Bolsonaro por contratar funcionária fantasma

Filha de Fabrício Queiroz, a professora de educação física estava lotada no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados enquanto trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro, em horário comercial. O pai dela foi assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Quinta, 28 de Fevereiro de 2019 às 12:58, por: CdB

Filha de Fabrício Queiroz, a professora de educação física estava lotada no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados enquanto trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro, em horário comercial. O pai dela foi assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

 
Por Redação - de Brasília
  O procurador Carlos Henrique Martins de Lima, do Distrito Federal, denunciou o presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de improbidade administrativa e peculato. No processo, Lima denuncia que o gabinete de Bolsonaro na Câmara empregou a ex-assessora Nathália Melo de Queiroz como funcionária fantasma.
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Nathalia Queiroz (E), aparece como treinadora de celebridades, no Rio de Janeiro
Filha de Fabrício Queiroz, a professora de educação física estava lotada no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados enquanto trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro, em horário comercial. O pai dela foi assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) enquanto ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Investigação

Processo

Queiroz também é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPE-RJ) por movimentações financeiras atípicas, identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O gabinete de Bolsonaro atestou a frequência de Nathália, em Brasília. Compete, agora, à procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, decidir-se pela abertura, ou não, de um processo investigatório contra o presidente, com base na representação de Lima. O procurador indica, ainda, no documento, que a Constituição impede que o presidente da República seja responsabilizado por fatos anteriores à posse, mas argumenta que é possível abrir investigação sobre o caso.
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