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A indicação de Gilberto Kassab (PSD) marca a volta formal do cacique a um posto no Executivo desde passou quase dois anos licenciado da Casa Civil do ex-governador João Doria (ex-PSDB, hoje sem partido), cargo que nem chegou a ocupar.

Pré-candidato, Tarcísio de Freitas foi convidado a participar de reunião às 9h desta quinta-feria, na sede do partido de Kassab. Após esse encontro com o comando partidário, Tarcísio fará um pronunciamento. O ex-prefeito Felicio Ramuth, de São José dos Campos, foi o nome escolhido para vice na chapa de Tarcísio.

As declarações do presidente do PSD, o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, foram gravadas em vídeo para homenagear o partido de Lula no transcurso das comemorações, realizadas na sede da agremiação partidária.  Na véspera, dois dias após ter se reunido com Lula, o chefe do PSD disse que não seria “impossível” apoiá-lo já no primeiro turno.

Petistas ouviram de aliados de Pacheco que ele balança em relação à candidatura. Segundo esses nomes, o presidente do Senado acredita que uma campanha ao Planalto pode se tornar incompatível com suas atividades, no Congresso.

As conversas, no entanto, ainda encontram pontos de atrito, em face das disputas regionais, embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha dito, com frequência, que quer ir além das alianças somente entre partidos de esquerda. Os dirigentes partidários se reuniram até o final da noite para definir a composição da Assembleia Geral.

Em outra análise, tanto o PT como os governistas avaliam que a pesquisa mostra que Sergio Moro não chegará a lugar algum, caso resolva manter sua candidatura até o fim. Eles dizem que quem classifica o ex-juiz como competitivo é apenas ele próprio, setores da mídia e caciques de partidos da centro-direita.

Kassab e Lula encontraram-se, na noite passada, na Capital Federal, logo depois de confirmado o lançamento da legenda formada por DEM e PSL, o que foi oficializado na manhã desta quarta-feira.

"Seja como for, vejo uma dificuldade muito grande de ele se reeleger. A marca de Bolsonaro é a postura na pandemia. Na hora em que não usa máscara, em que tira a máscara da menina (episódio em palanque na semana passada), dá a impressão de que não tem sentimento", disse Kassab.

No Congresso, Coronel se define como independente, mas tanto ele quanto seu partido, o PSD, estão fechados com os dois candidatos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro.

As investigações da Polícia Federal são baseadas em informações transmitidas durante delações premiadas de executivos da J&F.

Perguntado se o general tem tem algum trânsito com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), Kassab disse que não faz ideia, apenas identifica alguma coesão pela farda.