Ao chegar ao Palácio do Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Teixeira disse que o governo “vai trocar” o diretor da Conab. Thiago dos Santos foi indicação do então secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que também deixou o governo após suspeitas de conflito de interesse em torno do leilão.

A decisão de importar arroz objetiva evitar uma alta especulativa no preço devido às dificuldades de transportar o grão do Rio Grande do Sul para outros Estados após as enchentes que atingiram a região. O estado é o principal produtor de arroz do país. O governo já anunciou um novo leilão.

Mensalmente, a FAO acompanha o mercado internacional de arroz. O relatório divulgado nesta sexta-feira em Roma mostra que o preço médio do arroz branco subiu 1,5% no mundo no mês passado. Mas o comportamento entre os países, porém, foi bem diferente. Na América Latina, as enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão, no país, aguçou a ganância dos atravessadores, que elevaram de imediato o preço da commodity.

A AGU alegou que a suspensão resultaria no impedimento de implementação de política pública e no comprometimento de valores sociais protegidos pela medida de contracautela; além de potencial risco de violação à ordem público-administrativa “em razão de interferência em atribuição exclusiva do Poder Executivo no que tange à formulação e execução de políticas públicas”.

"Nós íamos comprar 100 mil toneladas, mas, pelos preços que eles (o Mercosul) estavam anunciando, nós íamos comprar só 70 mil. Certamente, eles vão voltar para a realidade porque não é justo. Nós demos uma demonstração ao Mercosul de que, se for querer especular, nós buscamos de outro lugar" disse o ministro Fávaro, acrescentando que alta na cotação rondou os 30%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na semana passada que as chuvas atrasarão a colheita de arroz no Rio Grande do Sul, o que significa que o país provavelmente terá que importar arroz e feijão. O Brasil é o nono maior exportador de arroz do mundo, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

Diante da especulação que invadiu as redes sociais, nos últimos dias; e do aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo publicou, no Diário Oficial da União (D.O.U) desta sexta-feira, uma Medida Provisória (MP) que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.

De acordo com estatístico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela apuração do índice e que prefere o anonimato, no caso do arroz, boa parte da safra já foi colhida, mas a preocupação agora é com o escoamento, uma vez que estradas e pontes foram fortemente atingidas pelas chuvas e mantêm isoladas regiões inteiras do Estado.

Apple diz que usuários não devem envolver seu smartphone em arroz para ajudar a secar o dispositivo; veja o que fazer se molhar o iPhone. A empresa também reforça que consumidores não devem utilizar uma fonte externa de calor, ar comprimido ou inserir objetos como haste flexível ou papel-toalha no conector de carregamento.

A medida realiza o que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) havia determinado ao prorrogar a autorização dada ao Estado para conceder isenção de impostos sobre os produtos da cesta básica.

Caso as expectativas sejam confirmadas, o Brasil estabelecerá um novo recorde em sua série histórica. De acordo com a Conab, o desempenho médio estimado também deverá ser recorde, com 4.048 quilos por hectare. O total de área utilizada para a produção aumentou 4%, podendo chegar a 77,5 milhões de hectares.