Diante da especulação que invadiu as redes sociais, nos últimos dias; e do aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo publicou, no Diário Oficial da União (D.O.U) desta sexta-feira, uma Medida Provisória (MP) que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.
Por Redação – de São Paulo
Produtores de arroz e supermercados informam, nesta sexta-feira, que não há risco de desabastecimento do grão no Brasil, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da produção nacional. A garantia é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
Diante da especulação que invadiu as redes sociais, nos últimos dias; e do aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo publicou, no Diário Oficial da União (D.O.U) desta sexta-feira, uma Medida Provisória (MP) que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.
De acordo com a MP, os estoques terão, como destino preferencial, pequenos varejistas das regiões metropolitanas, “dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta”.
Garantia
A expectativa é de que, na primeira etapa, sejam compradas 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.
Segundo a Federarroz, a colheita no RS abrange, até o momento, 83% do total da área prevista para a safra. A instituição acrescenta que o produto colhido apresenta “boa qualidade e produtividade, o que garante o abastecimento dos brasileiros”.
Presidente da Federação, Alexandre Velho disse que as áreas onde a colheita já foi feita apresentam boas médias de produtividade.
— Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas — concluiu.