Embora o país viva, tecnicamente, uma recessão, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 4,57% na segunda prévia de setembro, ante alta de 2,34% no mesmo período do mês anterior. O movimento reflete a aceleração contínua da inflação ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) disparou a 6,36%, no período
Por Redação - de São Paulo
Embora o país viva, tecnicamente, uma recessão, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 4,57% na segunda prévia de setembro, ante alta de 2,34% no mesmo período do mês anterior. O movimento reflete a aceleração contínua da inflação ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, disparou a 6,36% no período, contra alta de 3,15% na segunda prévia de agosto.
Referência
O principal destaque nessa leitura partiu do grupo Matérias-Primas Brutas, que acelerou a alta de 5,60% no segundo decêndio de agosto a 11,31% no mesmo período de setembro, refletindo a inflação em commodities como o minério de ferro (17,01%) e soja (12,53%), que juntos responderam por 42% do resultado do IPA.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, apresentou alta de 0,38% na segunda prévia de setembro, contra ganho de 0,41% em agosto. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.