Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Relator espera mais de 50 votos favoráveis a Dino para o Supremo

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Quarta, 29 de Novembro de 2023 às 19:26, por: CdB

Antes da votação em Plenário do Senado, o possível ministro do STF Flávio Dino passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para o dia 13 de dezembro.  


Por Redação - de Brasília

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) calcula ao menos 50 votos favoráveis à aprovação da indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Rocha é o relator da indicação. Para aprovação, são necessários, no mínimo, votos de 41 dos 81 senadores no plenário. O senador antecipou seu parecer será favorável àindicação de Flávio Dino.

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Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino é um nome cotado para o Supremo Tribunal Federal


— Irei apresentar um relatório falando de sua vida vitoriosa, do pleno saber jurídico. Temos muita tranquilidade em levar um relatório com a indicação para aprovação do nosso sabatinado — adiantou Weverton, a jornalistas.

Antes da votação em Plenário, Flávio Dino passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para o dia 13 de dezembro.

— Eu creio que vamos sair com no mínimo 50 (votos), que é um número tranquilo para passar no plenário. Achamos que ele pode chegar a 58 ou a 62. Tem colega senador que não vai votar nele, mas não tem o porquê de ele não conversar com o colega — acrescentou.

 

Revanche


Senadores de oposição ao governo, no entanto, têm declarado que pretendem votar contra a indicação, alegando politização do tribunal e revanchismo. Entre eles está Eduardo Girão (Novo-CE).

— (O presidente Luiz Inácio Lula da Silva) está colocando o símbolo da revanche, colocando o símbolo da vingança, do deboche. É assim que vai pacificar o Brasil? O STF, a gente já questiona por ser muito político, tribunal politiqueiro. Vai colocar um político nato lá dentro? É muito estranho — afirmou o senador, ao falar no Plenário da Casa.

Dino foi indicado pelo presidente Lula na segunda-feira para ocupar vaga na Corte Suprema aberta com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, aos 75 anos.

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