Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

PT quer manter número de ministros no governo, apesar das negociações

Hoffmann, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, se diz favorável aos ajustes no acordo com a União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo. "Temos que fazer um freio de arrumação", afirmou a presidente do PT.

Sexta, 10 de Fevereiro de 2023 às 11:24, por: CdB

Hoffmann, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, se diz favorável aos ajustes no acordo com a União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo. "Temos que fazer um freio de arrumação", afirmou a presidente do PT.

Por Redação - de Brasília
Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), rejeitou a hipótese de reduzir o número de ministérios ocupados pelo partido para acomodação de novos aliados à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a parlamentar, em entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, ela não vê ”como o PT ceder mais espaço no governo para contemplar outras forças".
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Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) participa das negociações com os partidos da base aliada
Hoffmann, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, se diz favorável aos ajustes no acordo com a União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo. — Temos que fazer um freio de arrumação, porque, mesmo sendo contemplado como foi, é um partido que não está fazendo entrega — acrescentou.

Bolsonarismo

Segundo a presidente do PT, é natural que o governo imponha um filtro ideológico para nomeações descartando indicados que se alinharam ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). — Se nós ganhamos, nós temos uma posição política clara contra o bolsonarismo — observou. A parlamentar observou, ainda, que não se forma “a base do dia para noite”. — O governo está fazendo um esforço muito grande para agregar forças no Congresso. Isso não quer dizer que 100% irá concordar com o governo, e que, em todos os projetos, (os partidos) vão votar juntos. Vai ter sempre divergência, mas eu acho que o que importa é esse esforço — disse. Quanto aos espaços ocupados no governo por partidos como o MDB, PSD e União Brasil, Hoffmann faz uma exceção para o MDB e PSD. — São partidos que de certa forma já estavam nos acompanhando na campanha, ainda que divididos — concluiu.
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