Depois do início da operação, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou uma intervenção na Transwolff e na Upbus. Com isso, a prefeitura passou a assumir a operação das linhas de ônibus das empresas.
Por Redação, com Poder360 - de São Paulo
A PM (Polícia Militar) de São Paulo realiza nesta quarta-feira uma operação para garantir que os ônibus das empresas Transwolff e UpBus circulem pela capital paulista. As companhias foram alvo de operação do Ministério Publico por suspeita de ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo o portal G1, carros da PM estão posicionados dentro e fora das garagens das empresas. Elas atual nas Zonas Sul e Leste da capital paulista. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) estará nos terminais de ônibus dessas duas regiões para garantir o funcionamento das linhas. Segundo a prefeitura, as duas empresas têm 1.365 ônibus e transportam 700 mil passageiros por dia.
Na terça-feira, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) deflagrou a operação Fim de Linha, em parceria com a Receita Federal, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a PM e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Empresas seriam usadas para lavar dinheiro
Segundo as investigações, as empresas seriam usadas para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas, roubos e outros crimes cometidos pelo PCC.
Depois do início da operação, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou uma intervenção na Transwolff e na Upbus. Com isso, a prefeitura passou a assumir a operação das linhas de ônibus das empresas.
O decreto estabeleceu a criação de dois comitês de intervenção, um para cada concessionária. Valdemar Gomes de Melo, diretor de planejamento de transporte da SPTrans, será interventor na Transwolff e Wagner Chagas Alves, diretor de operações da SPTrans, será interventor na Upbus.