Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

PF realiza operação contra serviços ilegais de ataque cibernético

Operação da Polícia Federal combate serviços ilegais de DDoS, desarticulando grupos que oferecem ataques sob demanda em várias cidades brasileiras.

Quarta, 03 de Dezembro de 2025 às 14:03, por: CdB

Os DDoS são tentativas maliciosas de interromper o tráfego normal de um servidor, serviço ou rede, sobrecarregando-o com uma enxurrada de tráfego de internet de múltiplas fontes.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira, uma operação para desarticular um grupo especializado em oferecer serviços ilegais de ataques de negação de serviços distribuídos (DDoS – Distributed Denial of Service) sob demanda, conhecidos como booters e stressers.

PF realiza operação contra serviços ilegais de ataque cibernético | Mandados são cumpridos em quatro cidades
Mandados são cumpridos em quatro cidades

Os DDoS são tentativas maliciosas de interromper o tráfego normal de um servidor, serviço ou rede, sobrecarregando-o com uma enxurrada de tráfego de internet de múltiplas fontes.

O objetivo é tornar o alvo inacessível para usuários legítimos, inundando-o com dados até que ele fique indisponível. Isso pode interromper operações, causar perdas financeiras, roubar negócios ou prejudicar a reputação de uma empresa.

Como parte da Operação Power OFFcom, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, a serem cumpridos nas cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Rio de Janeiro e Tubarão, em Santa Catarina.

Plataformas ilegais

Os alvos são administradores das plataformas ilegais e usuários que contrataram os serviços para realizar ataques contra sistemas de alta relevância.

Segundo a PF, as investigações – apoiadas pelo FBI (Federal Bureau of Investigation) – mostraram que essas plataformas permitem que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, contrate ataques DDoS mediante pagamento. Os serviços são hospedados em servidores de nuvem distribuídos em diversos países e utilizados por agentes em escala mundial.

“Entre os ataques atribuídos aos usuários dessas plataformas estão ofensivas contra órgãos estratégicos brasileiros, como a Polícia Federal (2020), Serpro, Dataprev e o Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro (2018)”, informou a Polícia Federal.

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