De acordo com o apurado, um homem vendia uma suposta franquia de loja de empada. As investigações, no entanto, apontaram falsidades nos contratos.
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro
Policiais civis da 12ª DP (Copacabana) deflagraram uma operação contra uma quadrilha acusada de vender falsas franquias de lojas de empada e causar um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão. Nesta quarta-feira, os agentes cumprem mandados de busca e apreensão em quatro endereços ligados aos acusados, na Zona Oeste da Capital e no município de Queimados, na Baixada Fluminense.

De acordo com o apurado, um homem vendia uma suposta franquia de loja de empada. As investigações, no entanto, apontaram falsidades nos contratos, uma vez que a marca sequer possui registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Para aplicar o golpe, foram utilizadas diversas pessoas jurídicas distintas, como detentoras da marca, além de terceiros para intermediar as negociações.
Ainda segundo os agentes, algumas vítimas pagaram por um quiosque da franquia e nunca receberam, enquanto outras receberam pontos comerciais que estavam com aluguéis atrasados e foram despejados, perdendo todo o investimento realizado. Em um dos casos, após diversas reclamações, o investidor recebeu de volta o valor pago de quase R$ 300 mil, mas os cheques enviados pelo criminoso não tinham fundos.
Até o momento, foram identificadas 10 pessoas lesadas financeiramente, somando um prejuízo financeiro direto estimado em R$ 1 milhão. Os agentes também identificaram dois criminosos, sendo um deles apontado como chefe da quadrilha e dono da falsa empresa.
Durante o cumprimento dos mandados, nesta quarta, os agentes apreenderam celulares e aparelhos eletrônicos, em uma residência de luxo na Barra da Tijuca, onde mora um dos suspeitos.
As investigações continuam para analisar todo material arrecadado nessa primeira fase da operação e verificar o possível cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Homicídio de advogado
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), realizam, nesta quarta-feira, uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro do ano passado, no Centro do Rio. Participam também, agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e da Delegacia da Polícia Judiciária Militar (DPJM).
A ação busca aprofundar ainda mais as investigações, uma vez que três pessoas já foram presas por terem realizado o monitoramento e fornecido a logística para o crime. Segundo a DHC, há novos indícios que mostram a existência de um grupo de “matadores de aluguel”, responsável por diversos homicídios, todos a serviço de uma organização criminosa que explora o comércio ilegal de cigarros e atividades contravencionais.
De acordo com os policiais, após as apurações avançarem, um novo envolvido foi identificado. Ele já está preso por envolvimento em outro homicídio, também no ano passado, que vitimou o comerciante Antônio Gaspazianne Mesquita. A investigação mostra que o assassinato foi motivado por desavenças na exploração de máquinas caça-níqueis da região.
Nesta fase da operação, são alvos de busca três policiais militares, além de quatro outras pessoas, identificados como matadores na hierarquia da organização, segundo as investigações. Até o momento, três pessoas foram presas e entre elas, dois policiais militares.