O traficante Gabriel Dias de Oliveira, conhecido como Índio do Lixão, foi transferido do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
O traficante Gabriel Dias de Oliveira, conhecido como Índio do Lixão, foi transferido do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.

Apontado pelas investigações como um dos chefes do Comando Vermelho (CV), Índio do Lixão foi preso em setembro durante a mesma operação que levou à detenção do ex-deputado TH Joias.
De acordo com a polícia, o criminoso atuava como principal articulador entre a facção e o ex-parlamentar, desempenhando papel estratégico dentro da organização criminosa. Índio do Lixão mediava a compras de armas com TH Joias — incluindo fuzis — e coordena o o tráfico interestadual de drogas e entorpecentes.
A prisão do ex-deputado ocorreu em 3 de setembro de 2025, durante a Operação Zargun, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A ofensiva prendeu 18 pessoas, entre eles um delegado da PF e outros suspeitos ligados ao esquema. A ação cumpriu ainda 22 mandados de busca e apreensão e sequestrou bens avaliados em cerca de R$ 40 milhões.
Esquema complexo
As investigações revelaram um esquema complexo que envolvia tráfico de armas e drogas, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, contrabando, exploração clandestina de telecomunicações e evasão de divisas. Segundo os investigadores, TH Joias utilizava seu mandato na Alerj para favorecer interesses do CV, nomeando comparsas em cargos públicos e garantindo proteção institucional ao grupo criminoso.
Índio do Lixão também era investigado por comprar armas no Paraguai e revendê-las à facção, além de atuar na logística de armamentos e no fornecimento de equipamentos como dispositivos antidrones, usados para dificultar a atuação das forças de segurança.