PGR acredita que existem provas para denunciar o ex-mandatário
Os investigadores, segundo apuração da mídia conservadora, aguardam informações que foram solicitadas ao ministro Alexandre de Moraes sobre a publicação de um vídeo na conta de Bolsonaro no Facebook questionando sem provas a validade das eleições. A mensagem foi apagada algumas horas depois, mas já havia sido copiada pelas autoridades.
Os investigadores, segundo apuração da mídia conservadora, aguardam informações que foram solicitadas ao ministro Alexandre de Moraes sobre a publicação de um vídeo na conta de Bolsonaro no Facebook questionando sem provas a validade das eleições. A mensagem foi apagada depois.
Por Redação - de Brasília
O grupo estratégico da Procuradoria-Geral da República (PGR) estruturado após os atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, divulgou nesta sexta-feira que já existiriam elementos suficientes para denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por incitação a atos antidemocráticos.
A PGR reúne provas contra Jair Bolsonaro (PL) no inquérito sobre os atos terroristas de 8 de Janeiro
Os investigadores, segundo apuração da mídia conservadora, aguardam informações que foram solicitadas ao ministro Alexandre de Moraes sobre a publicação de um vídeo na conta de Bolsonaro no Facebook questionando sem provas a validade das eleições. A mensagem foi apagada depois. Caso a denúncia se confirme e o STF aceite, será a primeira vez que Bolsonaro será considerado réu em um processo criminal por ameaça às instituições.
Sertanejos
Entre os líderes políticos da extrema-esquerda, no entanto, aumenta o receio de Bolsonaro tornar-se inelegível, o que o impediria de concorrer às eleições de 2026. O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves acatou, na véspera, o pedido da coligação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que alega o uso por Bolsonaro dos palácios do governo como "palco de encontro" com governadores, deputados federais e celebridades para alavancar sua candidatura à reeleição.
O então presidente promoveu, nos palácios, reuniões com quatro governadores reeleitos em primeiro turno; além de seis governadores e parlamentares dos Estados, em almoços com artistas e cantores sertanejos.