A Câmara aprovou, em dois turnos de votação, a PEC para permitir o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos políticos e de suas fundações, dos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros acumulados sobre os débitos originais, que passariam a ser corrigidos pela inflação.
Por Redação – de Brasília
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não tem pressa para dar continuidade à votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que perdoa multas e cotas raciais de partidos, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, segundo apurou a mídia conservadora nesta segunda-feira.
A Câmara aprovou, em dois turnos de votação, a PEC para permitir o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos políticos e de suas fundações, dos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros acumulados sobre os débitos originais, que passariam a ser corrigidos pela inflação. Agora, a análise segue para o Senado, que também precisa aprová-lo em duas votações, com mínimo de 49 votos dos 81 senadores.
Pacheco deverá se dedicar na semana que vem – a última antes do recesso – ao Projeto de Lei da desoneração da folha de pagamentos. Também há pressão para agilizar a votação do PL da dívida dos Estados, que é outra prioridade assinalada na agenda do presidente do Senado.
Candidatura
Quanto à sua sucessão, a ser decidida no ano que vem, Pacheco tem ouvido as manifestações de senadoras, que querem participar da eleição à Mesa Diretora. Nesta manhã, as senadoras Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) tentavam viabilizar uma candidatura feminina para a Presidência da Casa. Em 200 anos, o Senado brasileiro nunca foi comandada por uma mulher.
As duas parlamentares se disseram interessadas na disputa. Na semana passada, elas se reuniram com a senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da bancada feminina, na tentativa de viabilizar a candidatura do gênero.