Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Justiça nega prisão de condutor de Porsche que matou motorista de app em SP

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Terça, 02 de Abril de 2024 às 12:45, por: CdB

Após indiciar o motorista do carro de luxo por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, a polícia solicitou que ele fosse preso. A Justiça paulista, no entanto, negou o pedido. O homem se apresentou à delegacia quase 40 horas após o acidente fatal.


Por Redação, com CartaCapital - de São Paulo


A Justiça de São Paulo negou, na segunda-feira, a prisão temporária de Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista da Porsche envolvido em um grave acidente de trânsito em São Paulo na madrugada de domingo, que resultou na morte de um motorista de aplicativo. Andrade Filho teria, segundo as imagens iniciais, fugido do local da batida sem realizar o teste de bafômetro.




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Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista da Porsche envolvido em um grave acidente de trânsito

Após indiciar o motorista do carro de luxo por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, a polícia solicitou que ele fosse preso. A Justiça paulista, no entanto, negou o pedido. O homem se apresentou à delegacia quase 40 horas após o acidente fatal.



Velocidade


Andrade Filho tem 24 anos e pilotava uma Porsche em alta velocidade. Ele atingiu em cheio a traseira de um Sandero e matou Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Testemunhas que estavam na região apontam que Andrade Filho teria perdido o controle do veículo após uma ultrapassagem perigosa. O limite da via é de apenas 50 km/h. Relatos e imagens do acidente indicam que o carro estava bem acima dessa velocidade.


Policiais militares estiveram no local do acidente e, ainda assim, não realizaram os testes que poderiam apontar que o motorista do carro de luxo havia bebido. A conduta dos agentes, diz a Secretaria de Segurança Pública do estado, será apurada.


A defesa do motorista, ao site UOL, afirma que ele não bebeu e diz ser precipitado apontar qualquer causa para o acidente antes das perícias oficiais. Os advogados negam, ainda, que Andrade Filho tenha fugido e afirmam que ele só saiu do local do acidente, liberado por policiais, para ir a um hospital. A demora em se apresentar a autoridades, aponta a defesa, foi por medo de linchamento.




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