O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, aguarda o relatório da PF aguardado no STF para as próximas horas. Após o recebimento, Moraes deve encaminhá-lo imediatamente à PGR, de acordo com o rito processual.
Por Redação – de Brasília
Uma vez aceita a denúncia da Polícia Federal (PF) por parte da Procuradoria Geral da República (PGR), o que deverá ocorrer nos próximos dias, o julgamento do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) e de outros envolvidos no golpe de Estado fracassado em 8 de Janeiro, tende a ocorrer entre março e junho do ano que vem. A previsão, apurada pelo canal norte-americano de TV CNN Brasil nesta quinta-feira, tem como fontes assessores do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, aguarda o relatório da PF aguardado no STF para as próximas horas. Após o recebimento, Moraes deve encaminhá-lo imediatamente à PGR, de acordo com o rito processual. A PGR terá 15 dias, após o recebimento do relatório, para decidir se arquiva o caso, apresenta denúncia ou solicita novas diligências. O prazo deverá ser encerrado antes do recesso judiciário, que começa no dia 20 de dezembro.
Demandas
Passado o recesso, as atividades do STF serão retomadas em 1º de fevereiro de 2025. Nesse período, Alexandre de Moraes deve iniciar a fase de instrução processual, incluindo oitivas de testemunhas, apresentação de alegações finais e produção de provas adicionais. Depois de concluída a fase de instrução, a PGR será consultada sobre possíveis complementos ou respostas às demandas das defesas. Com isso, o caso estará pronto para ser julgado.
Embora fontes do STF projetem o julgamento para o primeiro semestre, advogados criminalistas ouvidos pela CNN consideram que é mais provável que a decisão seja tomada em junho. Isso porque as partes podem solicitar perícias ou apresentar novos elementos que atrasem o andamento do processo.