O Ministério da Fazenda informou três impactos diferentes com a derrubada do veto. Inicialmente, a pasta tinha informado R$ 25 bilhões para o Orçamento de 2024. Posteriormente, estimou em R$ 20 bilhões e, por fim, em R$ 16 bilhões.
Por Redação - de Brasília
A existência de números díspares apresentados pela equipe econômica levou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a refazer junto à Receita Federal (RF) as estimativas de perda com a prorrogação da desoneração da folha de pagamento. O ministro levou o novo cálculo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que negocia na Casa a avaliação da medida.
O Ministério da Fazenda informou três impactos diferentes com a derrubada do veto. Inicialmente, a pasta tinha informado R$ 25 bilhões para o Orçamento de 2024. Posteriormente, estimou em R$ 20 bilhões e, por fim, em R$ 16 bilhões.
Previdência
— Eu pedi para a Receita reestimar (a perda de arrecadação). Nós usamos esse tempo (desde a votação sobre os vetos presidenciais) para fazer uma estimativa de renúncia não prevista no Orçamento que compromete os objetivos pretendidos — disse Haddad, na noite passada.
Segundo o ministro, o novo cálculo considerará tanto a perda com a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores como com a redução da alíquota da Previdência Social para os municípios de pequeno porte.