O objetivo é desarticular um grupo responsável pela aquisição fraudulenta e envio ilegal ao exterior de medicamentos.
Por Redação, com ABr e ACS – de Brasília
A Polícia Federal (PF), com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Dose Clandestina.

O objetivo é desarticular um grupo responsável pela aquisição fraudulenta e envio ilegal ao exterior de medicamentos.
Em nota, a PF informou que cerca de 100 policiais federais e fiscais da Anvisa cumpriram um total de 25 mandados, entre busca e apreensão e medidas cautelares, nos seguintes estados: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
“As investigações revelaram a existência de dois núcleos estruturados, sendo um no Brasil e outro no exterior, destinado à aquisição de remédios de forma fraudulenta, inclusive com falsificação de receitas e remessa para o exterior simulando uso pessoal”, informou a corporação.
Os investigados, segundo a PF, poderão responder por tráfico de droga.
PF deflagra Operação Cessatio contra fraudes ao INSS
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Cessatio, com o objetivo de desarticular grupos criminosos suspeitos de fraudar o Benefício Assistencial à Pessoa Idosa (BPC-Loas), destinado a venezuelanos em Roraima.
Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, atingindo oito investigados, incluindo sete escritórios de advocacia.
As investigações se originaram do desmembramento de informações da Operação Ataktos, deflagrada em 2024, e de denúncias sobre beneficiários que não residiriam no Brasil. Foi identificada a atuação de diversos grupos criminosos, organizados e independentes, que obtinham o benefício de forma fraudulenta.
Agenciadores cooptavam idosos venezuelanos ainda na Venezuela, falsificavam documentos e cadastros para garantir o acesso ao BPC-Loas. Após isso, muitos retornavam ao país de origem, mas continuavam recebendo o benefício irregularmente.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados, totalizando cerca de R$ 16 milhões, e aplicou medidas cautelares, como a suspensão de atividades econômicas. Entre os investigados está um delegado da Polícia Civil aposentado, suspeito de garantir centenas de benefícios irregulares.
Esta é a sexta operação da PF em Roraima para combater fraudes na concessão do BPC. Os investigados poderão responder por estelionato majorado, associação criminosa e outros crimes que surgirem no curso das apurações.