A chance de Bolsonaro ser preso antes de encerrados todos os recursos da defesa, no entanto, ainda está em curso. A defesa do ex-presidente nega que ele tenha descumprido a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e mantido contato com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto,
Por Redação – de Brasília
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de liberar da cadeia dois aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na semana passada, está longe de significar a capitulação do Judiciário diante dos possíveis crimes cometidos por ele. Segundo fontes ouvidas pela mídia conservadora, a liberação de Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal, e de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, ocorreu apenas porque as prisões preventivas já não se justificavam mais
Segundo apurou a jornalista Bela Megale, do diário conservador carioca O Globo, em sua coluna desta terça-feira, os ministros do STF interpretam que a situação de Bolsonaro não foi alterada pelo ato de Moraes e consideram que ainda há uma chance consistente de o ex-presidente ser preso.
No entanto, isso só ocorreria após uma condenação com trânsito em julgado, após se esgotarem todos os recursos legais possíveis. O processo mais crítico para Bolsonaro é o que investiga a tentativa de golpe de Estado, com a Polícia Federal (PF) prevendo a apresentação do relatório final nos próximos dias.
Restrição
A chance de Bolsonaro ser preso antes de encerrados todos os recursos da defesa, no entanto, ainda está em curso. A defesa do ex-presidente nega que ele tenha descumprido a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e mantido contato com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, durante a convenção de Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo. Se a explicação for insuficiente, aí sim há a possibilidade da prisão em caráter preventivo, segundo avalia um consultor jurídico ouvido pela reportagem do Correio do Brasil.