Bolsonaro estimula onda de violência no país, denuncia Fernando Haddad
Segundo Haddad, parte da onda de violência que se avoluma sobre o país seria a razão porque “os pequenos homens, com problemas psicológicos são tratados respeitosamente, mas não chegam ao poder, porque são perigosos no poder.
Segundo Haddad, parte da onda de violência que se avoluma sobre o país seria a razão porque “os pequenos homens, com problemas psicológicos são tratados respeitosamente, mas não chegam ao poder, porque são perigosos no poder.
Por Redação, com Reuters - de João Pessoa
O presidenciável do PT, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), estimula pessoas violentas a saírem do armário.
— Ele estimula as milícias, os capangas, as pessoas violentas a saírem do armário, ele é a expressão da violência. É muito comum na história dos povos que um covarde seja o agente da violência social. Em geral, são pequenos homens que estimulam a violência, até em função dos seus problemas psicológicos — disse Haddad durante coletiva de imprensa em João Pessoa, na Paraíba.
O candidato à presidente Fernando Haddad (PT), ao lado da mulher, confia na vitória
Ainda segundo Haddad, esta seria a razão porque “os pequenos homens, com problemas psicológicos são tratados respeitosamente, mas não chegam ao poder, porque são perigosos no poder.
— Não são perigosos fora do poder — afirmou o ex-prefeito de São Paulo.
Pesquisas
Segundo o petista, Jair Bolsonaro não tem um projeto, mas sim uma “retórica da violência”.
— A gente sabe como essa retórica da violência começa, mas a gente não sabe até onde vai. Nós precisamos cortar esse mal pela raiz — afirmou o candidato.
Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno da eleição presidencial marcado para domingo.
Erros e acertos
Ao defender o projeto que representa, Haddad voltou a reconhecer que o PT cometeu erros, embora tenha feito mais acertos.
— Eu represento um projeto que tem muito mais acertos do que erros. Mudou a vida de metade da população brasileira. E os erros eu estou aqui assumindo e disposto a corrigir — disse.
O candidato também se mostrou otimista nesta reta final antes da eleição de domingo e disse acreditar que uma virada irá acontecer, acrescentando que “segunda-feira já começamos a trabalhar na equipe de governo”.
Fascismo
Haddad também endossou a nota que o PT divulgou, nesta sexta-feira, contra os recentes ataques de setores do Judiciário e de setores mais conservadores da sociedade contra universidades e militantes de esquerda.
“Na reta final das eleições presidenciais os agentes do fascismo, desesperados pela onda de virada em direção à vitória de Fernando Haddad, exercem a violência contra os trabalhadores, os democratas e a inteligência do Brasil”, afirma a nota.
“Nas últimas 24 horas, presenciamos as ameaças à família de Amélia Teles, que testemunhou corajosamente as torturas infligidas pelo covarde coronel Ustra, ídolo do deputado Jair Bolsonaro.
“Assistimos também a um ataque coordenado, a pedido do partido de Bolsonaro, de agentes da Polícias Federal e militar e da Justiça Eleitoral às universidades em todo o país. Querem calar a consciência do Brasil, usando a força e a brutalidade.
Haddad 13
“Seguidores do candidato violento e agentes do fascismo, incrustados no aparelho de estado, também atuaram contra entidades sindicais, exercitando seu ódio aos trabalhadores.
“Este é o prenúncio do que seria um governo do deputado Jair Bolsonaro e seus asseclas, representantes do latifúndio, dos banqueiros, dos interesses estrangeiros, contra o povo, a democracia e o Brasil.
“Vamos derrotá-los nas urnas neste domingo, votando em Fernando Haddad 13. Vamos salvar o Brasil e a democracia.
“Vamos votar pela paz, pelo povo e pela esperança.
“Comissão Executiva Nacional do PT”, conclui a nota.