Lula

O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico do petista, falou com os jornalistas logo após Lula finalizar a tomografia. Segundo ele, os exames foram satisfatórios e eles devem ser repetidos em dez dias. O presidente, no entanto, permanece orientado a evitar exercícios físicos, por enquanto.

O texto aprovado estabelece a margem de tolerância na meta fiscal de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos.

O presidente apareceu, de surpresa, na coletiva de imprensa concedida pela equipe médica que o acompanha desde a última terça-feira, quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma na cabeça, entre o osso do crânio e o cérebro.

De acordo com as informações, Lula segue em cuidados semi-intensivos e continua lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando. A alta está prevista para a semana que vem.

O presidente deu entrada no hospital Sírio-Libanês de Brasília na noite de segunda-feira, após sentir fortes dores de cabeça. Depois de ser submetido a exames, foi constatada uma hemorragia e ele precisou passar por um procedimento cirúrgico de emergência, ainda durante a madrugada.

Em um dos quadros possíveis, Lula venceria Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 52%, contra 26% do governador de São Paulo, se o pleito fosse hoje, de acordo com o levantamento. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece inelegível, até 2030.

Embora Lula se alimente bem e está sendo submetido a uma dieta leve, acrescenta a nota distribuída nesta manhã. Ainda assim, o novo procedimento tem o objetivo de evitar que novos sangramentos ocorram, “com a embolização de artéria meníngea média” segundo a nota pública.

Inicialmente, Lula seria o responsável por receber Fico, mas foi operado às pressas na madrugada desta terça-feira, após sentir fortes dores de cabeça, segundo boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

O presidente, segundo informe do hospital, está bem e é monitorado em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde deverá permanecer pelos próximos dois dias, na companhia da mulher, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

Em sua fala, Lula destacou as iniciativas de seu terceiro mandato no combate à desigualdade de renda. E mencionou, entre outras medidas, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O estudo leva em conta a chamada pobreza monetária, ou seja, a família não ter rendimentos suficientes para prover o bem-estar. Para traçar as linhas limites, o IBGE utilizou o critério do Banco Mundial de US$ 2,15 por pessoa por dia (ou R$ 209 por mês) para a extrema pobreza.

No acumulado de janeiro a setembro, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, enquanto, nos últimos quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, marcando a 15ª alta consecutiva nesse comparativo.

Na semana passada, Lula declarou que a França "não apita nada" sobre o texto em debate entre os dois blocos econômicos, e acrescentou que é a Comissão Europeia que decide e a sua presidente, Ursula von de Leyen, pode assinar o acordo sem o apoio de Paris.

A concentração de riqueza nas mãos de poucos, segundo o presidente, agrava os problemas sociais, enquanto a distribuição equitativa de renda tem a capacidade de promover a melhora da qualidade de vida da população.

Nesta quinta-feira, será a vez da proposta ser apresentada aos líderes do Senado. Os ministros Alexandre Padilha (PT), das Relações Institucionais, e Rui Costa, da Casa Civil (PT), também participarão das reuniões.

Yamandu Orsi, da coalizão de centro-esquerda Frente Ampla, foi eleito presidente do Uruguai no segundo turno das eleições, realizado na véspera, com 49,8% dos votos contra 45,9% de Alvaro Delgado, do Partido Nacional.

Na semana passada, a Polícia Federal prendeu quatro militares de elite e um policial acusados de tramar o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes após as eleições de 2022 e indiciou 37 pessoas.

O militar, preso desde a última terça-feira, é o único alvo da operação Contragolpe que não aparece como indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A denúncia, que torna Bolsonaro oficialmente indiciado no processo, detalha o envolvimento do ex-presidente no plano para assassinar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por Urariano Mota - “A luta contra o fascismo é permanente. Que a ficção das ruas e do poder real não nos deixam mentir.”