Comando Vermelho

A Justiça expediu 25 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho com atuação em Teresópolis.

Operação Bella Ciao desmantela esquema envolvendo facções criminosas e prende duas pessoas em Taubaté (SP) e na Pavuna (Rio).

Em uma das edificações, as autoridades encontraram uma cobertura de luxo com piscina, área gourmet, cozinha equipada e geladeira cheia de bebidas.

Segundo as investigações, provedores ilegais apoiados pela facção impunham seus serviços à população por meio de coerção, sabotagens e ameaças.

Ele é acusado de liderar uma frente do tráfico na comunidade Vila Kennedy e de comandar ataques violentos contra milicianos rivais, principalmente na região do Catiri.

Segundo relatos de moradores, criminosos já começaram a erguer barricadas nos acessos ao Catiri, utilizando-se de pneus queimados e até eletrodomésticos, como freezers.

A operação ocorre em meio ao aumento dos confrontos entre traficantes da facção e milicianos na comunidade vizinha, no Catiri.

De acordo com os investigadores, o grupo atuava de forma estruturada e contava com apoio de empresas sediadas em Niterói e São Gonçalo.

Popeye é acusado de coordenar atividades criminosas, autorizar execuções, comandar ataques contra policiais e impor regras à comunidade por meio de violência e coerção.

A suspeita é de que o criminoso utilizava uma rede de restaurantes especializados em picanha, além de eventos culturais, para dar aparência de legalidade aos lucros obtidos com a venda de drogas.

Entre os investigados está a influenciadora Viviane Noronha, conhecida como Vivi Noronha, companheira do cantor MC Poze do Rodo.

O governador Cláudio Castro acompanhou a operação em tempo real, direto do Quartel General da Polícia Militar, ao lado de autoridades dos dois Estados.

O conteúdo das mensagens indica que o valor movimentado mensalmente pelo CV financia despesas como pagamento de advogados, aquisição de armas e drogas, além da manutenção de casas de apoio.

Mandados são cumpridos em quatro Estados para desarticular rede criminosa que movimentava milhões e abastecia a facção no Rio e em outros locais do país.

O valor movimentado pelas facções chegou a R$ 6 bilhões em um ano. Segundo a polícia, há uma rede estruturada que inclui bancos digitais, fintechs e empresas de fachada.

Investigações do MPRJ indicam que a região é utilizada como rota ativa para o tráfico interestadual de drogas.

Fontes da polícia indicam que o incêndio foi proposital e ocorreu poucas horas após informações sobre um possível plano de resgate da criminosa.

As investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apontaram que o acusado executou um desafeto. Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva.

Os detalhes desse possível pacto foram revelados em um documento elaborado pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O objeto foi identificado como um explosivo utilizado por criminosos da Favela do Quitungo, que tinham a intenção de atacar rivais do Complexo de Israel.