Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

TSE vai julgar pedido para que chapa do PL se torne inelegível

"Além do uso da estrutura do evento, que foi custeado com o Erário, o primeiro Investigado [Bolsonaro] cumprimentou pessoas, posou para fotos com aliados. Em discurso realizado de cima de um trio elétrico, conclamou apoiadores a votarem nele no primeiro turno”, diz o PDT, no texto levado à Corte Eleitoral.

Quinta, 08 de Setembro de 2022 às 12:51, por: CdB

"Além do uso da estrutura do evento, que foi custeado com o Erário, o primeiro Investigado [Bolsonaro] cumprimentou pessoas, posou para fotos com aliados. Em discurso realizado de cima de um trio elétrico, conclamou apoiadores a votarem nele no primeiro turno”, diz o PDT, no texto levado à Corte Eleitoral.

Por Redação - de Brasília
Em ação proposta pelo PDT, do presidenciável Ciro Gomes, o TSE avaliará os pedidos para investigar e tornar inelegíveis o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato a vice Braga Netto (PL) por abusos de poder político e econômico nos atos de 7 de Setembro. A legenda argumenta que Bolsonaro usou a estrutura da celebração do bicentenário da Independência para promover a candidatura à reeleição.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga processo contra o presidente Bolsonaro
"Além do uso da estrutura do evento (palanque, veiculação através da TV BRASIL), que foi custeado com o Erário, o primeiro Investigado [Bolsonaro] cumprimentou pessoas, posou para fotos com aliados. Em discurso realizado de cima de um trio elétrico, conclamou apoiadores a votarem nele no primeiro turno”, diz o PDT, no texto levado à Corte Eleitoral.

Cassação

A legenda foi a primeira a apresentar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) por causa dos atos do 7 de Setembro. Além de pedir que a ação seja acolhida, e Bolsonaro se torne investigado, o partido de Ciro requer que o TSE declare a inelegibilidade do presidente e de Braga Netto nas eleições de 2022 e nos próximos 8 anos, "bem como cassação do seu registro ou diploma". A chance da ação prosperar, no entanto, é mínima. Analistas jurídicos ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil são unânimes em afirmar que não há tempo hábil para que o processo tramite por todas as instâncias da Corte Eleitoral. Se for aceita, no entanto, o processo será conduzido pelo corregedor eleitoral do TSE, Benedito Gonçalves.
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