Rio de Janeiro, 16 de Abril de 2025

TSE define rumo político de aliados de Bolsonaro, ao longo deste ano

Os políticos suspeitos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por até oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico; além de uso irregular de meios de comunicação.

Quinta, 02 de Janeiro de 2025 às 18:49, por: CdB

Os políticos suspeitos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por até oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico; além de uso irregular de meios de comunicação.

Por Redação – de Brasília

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e militares envolvidos em suposta tentativa golpista para barrar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concentra atenções em outros aliados do ex-mandatário neofascista. Entre os nomes em risco, estão os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Antonio Denarium (Roraima); além do senador Jorge Seif (PL-SC).

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Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) é alvo de um complicado processo no TSE

Os políticos suspeitos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por até oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico; além de uso irregular de meios de comunicação. O Ministério Público Eleitoral, segundo apurou a jornalista Malu Gaspar, colunista do diário conservador carioca ‘O Globo’, posicionou-se favoravelmente à cassação dos três citados.

 

Bilhão

Denarium, que responde a três ações, é visto como o caso mais delicado. Condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima, o governador recorreu ao TSE, mas enfrenta acusações de utilizar a máquina pública para garantir sua reeleição em 2022.

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Já no Rio de Janeiro, Cláudio Castro também enfrenta ações relacionadas ao uso eleitoreiro de recursos públicos. A acusação aponta irregularidades em programas da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O Ministério Público calcula que os gastos teriam chegado a R$ 1 bilhão, supostamente destinados à reeleição de Castro.  

O TSE não estipulou prazo para retomar os julgamentos, mas espera-se que eles avancem ainda neste ano.

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