Rio de Janeiro, 23 de Junho de 2025

Requião espera voltar ao Senado em uma nova sigla, após romper com PT

Requião reiterou, em conversa com repórteres da revista CartaCapital, suas muitas insatisfações com o PT e explicou o que o motivou a deixar a legenda para se ligar a uma sigla de estrutura enxuta, que ele próprio vê como ‘minúscula’.

Sexta, 19 de Abril de 2024 às 21:05, por: CdB

Requião reiterou, em conversa com repórteres da revista CartaCapital, suas muitas insatisfações com o PT e explicou o que o motivou a deixar a legenda para se ligar a uma sigla de estrutura enxuta, que ele próprio vê como ‘minúscula’.


Por Redação - de Curitiba

Após pedir a desfiliação do PT e de olho na possível nova eleição ao Senado, caso o ex-juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-PR) venha a perder o mandato após julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-senador e ex-governador paranaense, Roberto Requião, integra agora as fileiras do pequeno Mobiliza, o antigo PMN. Na legenda sigla, Requião pretende, caso não consiga chegar ao Senado, disputar a Prefeitura de Curitiba ainda este ano.

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O ex-senador Roberto Requião, deixou o PT e migrou para um pequeno partido


Requião reiterou, em conversa com repórteres da revista CartaCapital, suas muitas insatisfações com o PT e explicou o que o motivou a deixar a legenda para se ligar a uma sigla de estrutura enxuta, que ele próprio vê como ‘minúscula’.

 

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A primeira razão é simples: para participar das eleições, é preciso estar filiado a um partido ao completar dos seis meses que antecedem a disputa. O prazo, neste ano, terminava no início do mês, o que teria feito Requião optar por não pensar muito na decisão.

— Eles me convidaram e eu aceitei no último dia para ter, pelo menos, condição de, querendo, disputar uma eleição — conta Requião.

A segunda explicação é a de que a seu ingresso no pequeno é uma ação de resistência. Requião reclama ter sido “isolado” após deixar do PT.

— Quando eu saí do PT, pensei que o PDT e entre outros partidos iam conversar comigo porque tinham essa característica de oposição, esse viés trabalhista, que me agradava mais do que esse entreguismo de centro-direita (do PT). Mas não, eu fui simplesmente ignorado, vetado, e não consegui conversar com ninguém. Cheguei à conclusão que eles queriam o meu cancelamento no Paraná — resumiu o experiente político.

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