O grupo, coordenado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), tem como principal objetivo articular ações com três focos prioritários: reeleger Lula, ampliar as bancadas do PT na Câmara e no Senado.
Por Redação – de Brasília
O PT, sob a direção do ex-ministro Edinho Silva, adotou uma estratégia mais abrangente para as eleições de 2026 ao adiar para o próximo ano a escolha de candidaturas próprias aos governos estaduais e ao Senado, em nível nacional. A primeira medida, adotada há uma semana, estabelece o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), que passa a coordenar a estratégia da legenda para as próximas eleições.

O grupo, coordenado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), tem como principal objetivo articular ações com três focos prioritários: reeleger Lula, ampliar as bancadas do PT na Câmara e no Senado e garantir palanques estaduais fortes e articulados com aliados, como forma de ampliar as negociações e reduzir a tensão nos Estados.
— A prioridade é a reeleição do presidente Lula. Temos que construir candidaturas fortes no campo democrático contra essa parcela da direita que se organiza no Brasil que tem uma definição ideológica inspirada no fascismo — disse Edinho Silva nesta segunda-feira, em entrevista ao diário Valor Econômico.
Bolsonaro
Segundo o presidente do PT, as estratégias serão traçadas conforme a realidade de cada Estado, com prioridade na escolha de nomes capazes de barrar candidatos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ser empossado coordenador do GTE, José Guimarães destacou o Nordeste como central para a estratégia nacional. A meta é eleger, em todos os nove Estados, pelo menos um senador do PT e outro de um partido aliado.
Outro objetivo do PT será a garantia da presença em todos os Estados, com a eleição de ao menos um deputado por unidade da federação.