A PEC em questão tramita, hoje, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, sob relatoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Contudo, o seminário é visto como uma tentativa de ampliar o debate em torno da proposta e evitar uma decisão precipitada.
Por Redação – de Brasília
Especialistas e representantes de instituições públicas e privadas reuniram-se, nesta terça-feira no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, discutiram os impactos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em seminário intitulado ‘Não à PEC 65/2023. Sim ao Banco Central que o Brasil precisa’. Organizado pelos sindicatos SINAL, Sindsep/DF, Anafe e SinTBacen, o encontro levantou preocupações sobre os riscos que a medida representa para a economia e a governabilidade do Brasil.
A PEC em questão tramita, hoje, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, sob relatoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Contudo, o seminário é visto como uma tentativa de ampliar o debate em torno da proposta e evitar uma decisão precipitada.
Presenças
Fábio Faiad, presidente nacional do SINAL, destacou a importância de democratizar o diálogo.
— É fundamental expor as inconsistências da PEC e discutir o papel do Banco Central no atendimento às demandas sociais, com especial atenção às ações e prerrogativas dos servidores da instituição — afirmou.
O seminário contou com a participação de palestrantes renomados, como a professora Larissa Dornelas, do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná, e o professor José Luís Oreiro, da Universidade de Brasília; além do advogado José Hailton Lages Jr. No campo político, os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Érika Kokay (PT-DF) participaram como expositores, reforçando a preocupação sobre os impactos sociais da PEC. O resultado do encontro será levado, em nota oficial, aos senadores.