Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 2025

Presidente da Câmara levará anistia a Bolsonaro às comissões

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Segunda, 03 de Fevereiro de 2025 às 18:00, por: CdB

O parlamentar destacou que a questão deve ser tratada com prudência, a fim de evitar excessos. Ele também lembrou que seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL), criou uma comissão especial para debater a anistia.

Por Redação – de Brasília

Novo presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), eleito no último sábado, afirmou que a discussão sobre a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro será tema de reuniões com as lideranças partidárias nos próximos dias. A declaração ocorreu em entrevista coletiva à imprensa paraibana, na véspera.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de investigações na Polícia Federal (PF) por supostamente liderar a tentativa de golpe

— Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Temos um PL que defende a votação da anistia para os presos do 8 de janeiro, enquanto o PT defende que o assunto não seja votado. A pauta é decidida pelo presidente, com participação dos líderes. Com certeza, esse será um tema levado para essas reuniões nos próximos dias, e vamos conduzir com a maior imparcialidade possível — declarou Motta.

 

Discussão

O parlamentar destacou que a questão deve ser tratada com prudência, a fim de evitar excessos. Ele também lembrou que seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL), criou uma comissão especial para debater a anistia.

Outro ponto abordado por Motta foi a posição da Câmara em relação às chamadas “pautas de costumes”, como a regulamentação do aborto. Motta afirmou que essas questões não estão entre as prioridades do Congresso.

— Essas pautas ideológicas, as pautas de costumes, penso eu, que não estão na prioridade do dia. É um debate interessante, às vezes até nos motiva mais do que debater coisas mais burocráticas, mas o que temos visto ao longo do tempo? Essas pautas muito mais dividem o país do que trazem benefícios imediatos”, avaliou o deputado.

Para Motta, a discussão dessas questões pode afastar a atenção do Congresso de temas considerados mais urgentes, como distribuição de renda e geração de empregos.

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