Presidente tem apenas 48 horas para responder a um processo no TSE
O prazo começa a contar para Jair Bolsonaro (PL) a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O prazo começa a contar para Jair Bolsonaro (PL) a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por Redação - de Brasília
A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) um prazo de 48 horas para apresentar defesa sobre a alegação do Ministério Público Eleitoral (MPE) de que ele fez propaganda eleitoral antecipada ao promover reunião com embaixadores no dia 18 de julho. No pedido, o vice-procurador-geral Paulo Gonet solicita ainda a aplicação de multa à campanha do presidente à reeleição.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga processo contra o presidente Bolsonaro
O prazo começa a contar a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no TSE.
O ambiente de enfrentamento entre o Executivo e o Judiciário, no entanto, ficou mais acirrado depois que o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, enviou ao TSE um ofício, nesta manhã, no qual pede que a Corte inclua nove militares no grupo de inspeção das urnas.
Acesso
Os novos nomes são para um trabalho temporário. O governo quer mais técnicos no exame do código-fonte, já são milhares de linhas de programação. O pedido é para que acessem a sala de inspeção até 19 de agosto.
Esses militares não serão integrantes da equipe de fiscalização. Eles são um reforço para agilizar e não há relação com a saída do coronel que foi retirado do grupo no início da semana. Na última segunda-feira, Fachin descredenciou um coronel do Exército, do grupo de fiscalização das urnas, que disseminava notícias falsas.