Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Presidente tem apenas 48 horas para responder a um processo no TSE

O prazo começa a contar para Jair Bolsonaro (PL) a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quinta, 11 de Agosto de 2022 às 11:43, por: CdB

O prazo começa a contar para Jair Bolsonaro (PL) a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por Redação - de Brasília
A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) um prazo de 48 horas para apresentar defesa sobre a alegação do Ministério Público Eleitoral (MPE) de que ele fez propaganda eleitoral antecipada ao promover reunião com embaixadores no dia 18 de julho. No pedido, o vice-procurador-geral Paulo Gonet solicita ainda a aplicação de multa à campanha do presidente à reeleição.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga processo contra o presidente Bolsonaro
O prazo começa a contar a partir desta sexta-feira, quando o presidente for intimado. Após a manifestação, a ministra deverá juntar a representação do vice-procurador-geral com as de partidos políticos, que também questionaram as falas de Bolsonaro na reunião com embaixadores no TSE. O ambiente de enfrentamento entre o Executivo e o Judiciário, no entanto, ficou mais acirrado depois que o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, enviou ao TSE um ofício, nesta manhã, no qual pede que a Corte inclua nove militares no grupo de inspeção das urnas.

Acesso

Os novos nomes são para um trabalho temporário. O governo quer mais técnicos no exame do código-fonte, já são milhares de linhas de programação. O pedido é para que acessem a sala de inspeção até 19 de agosto. Esses militares não serão integrantes da equipe de fiscalização. Eles são um reforço para agilizar e não há relação com a saída do coronel que foi retirado do grupo no início da semana. Na última segunda-feira, Fachin descredenciou um coronel do Exército, do grupo de fiscalização das urnas, que disseminava notícias falsas.
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