Os investigados poderão responder pelos crimes de venda, depósito e transporte de madeira sem autorização da autoridade competente, além dos crimes de Associação Criminosa e Lavagem de Capitais.
Por Redação, com ACS - de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, a Operação Timber Trading, que investiga madeireiras nos Municípios Acreanos de Feijó e Tarauacá. A investigação gira em torno de crimes ambientais e lavagem de dinheiro cometidos pelas empresas e seus sócios. Essas madeireiras atuam na clandestinidade, operando sem as devidas licenças ambientais e demais documentos necessários à exploração e manejo da flora.

A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão na residência dos sócios proprietários nos Estados do Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rondônia. Ao todo foram cumpridos sete mandados (dois em Tarauacá, dois em Feijó, um em Cuiabá, um em Angra dos Reis e um em Ji-Paraná).
Os investigados poderão responder pelos crimes de venda, depósito e transporte de madeira sem autorização da autoridade competente, além dos crimes de Associação Criminosa e Lavagem de Capitais.
O nome da operação (Timber Trading), em uma tradução livre, significa “comércio de madeira”. Uma alusão ao comércio ilegal de madeiras perpetrado nos Municípios do Acre.
Fraudes em ações trabalhistas
A Polícia Federal deflagra, na manhã desta sexta-feira, a Operação Infidele, para apurar a atuação de organização criminosa investigada pelos crimes de patrocínio infiel, estelionato e apropriação indébita em reclamatórias trabalhistas.
Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre (6), Canoas (2) e Xangri-lá (1) e medidas cautelares de constrição de bens e valores, suspensões do exercício de atividade profissional de advogado, proibição de ausentar-se do país e monitoramento por tornozeleira eletrônica.
A investigação teve início a partir de comunicação da Justiça do Trabalho de Porto Alegre à Polícia Federal. Conforme as informações, um escritório de advocacia estaria atuando em contrariedade ao interesse de seu cliente em reclamatória trabalhista, ao induzi-lo, mediante prestação de informações falsas, à celebração de contrato de cessão dos seus créditos judiciais para uma empresa de perícias contábeis.
Diligências realizadas indicam que as fraudes estariam sendo replicadas em inúmeras outras reclamatórias trabalhistas e que o escritório de advocacia e a empresa de perícias contábeis atuariam em cumplicidade contra o interesse financeiro dos clientes.
O nome da operação refere-se ao termo francês “infidèle”, que significa infiel, como referência a um dos tipos penais investigados e em razão das constantes viagens realizadas pelo principal investigado à França.