As investigações começaram há um mês, após denúncias anônimas. Os agentes fizeram um trabalho de inteligência e monitoramento e verificaram que o autor divulgava sua atividade profissional em uma rede social e que realizava procedimentos invasivos que necessitam de habilitação profissional especializada.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) prenderam em flagrante, na quinta-feira um falso médico que realizava procedimentos estéticos no apartamento em que morava, no Centro do Rio de Janeiro. No imóvel foi encontrada grande quantidade de seringas e agulhas para aplicação de substâncias injetáveis.
As investigações começaram há um mês, após denúncias anônimas. Os agentes fizeram um trabalho de inteligência e monitoramento e verificaram que o autor divulgava sua atividade profissional em uma rede social e que realizava procedimentos invasivos que necessitam de habilitação profissional especializada, como aplicação de toxina botulínica e preenchimento facial com ácido hialurônico.
Durante operação policial e vistoria no apartamento, o falso médico confirmou que fazia os procedimentos e confessou que possuía apenas um curso técnico de estética. No imóvel, os agentes encontraram ácido hialurônico, toxina botulínica, grande quantidade de anestésicos injetáveis e substâncias não identificadas.
Operação contra narcotraficantes
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), de unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) desencadearam, na quinta-feira, uma operação para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na comunidade Parque das Missões e regiões próximas, localizadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sete pessoas foram presas, três fuzis, uma pistola, carregadores, artefatos explosivos e drogas foram apreendidos.
Um dos presos é o traficante responsável pela parte financeira de áreas controladas por Fernandinho Beira-Mar. Outro criminoso detido é o chefe do tráfico de drogas de diversas comunidades de Duque de Caxias. Os agentes também prenderam um traficante considerado "braço de guerra" de Beira-Mar.
A ação desta quinta-feira é resultado de investigações da DRE referentes ao tráfico de drogas em comunidades de Duque de Caxias. Segundo os agentes, a região funciona como verdadeiro reduto de Fernandinho Beira-Mar, onde os criminosos utilizam armas de grosso calibre - como fuzis -, granadas e pistolas em disputas territoriais contra facções rivais e contra forças de segurança. Os narcotraficantes também são investigados pela prática de roubos de cargas e de veículos, que são revertidos ao tráfico de drogas.
Segundo os agentes, a comunidade Parque das Missões estava sendo utilizada como base operacional por uma das principais facções criminosas do Rio de Janeiro para planejamento e execução de roubos de cargas e de veículos. Além disso, a região vinha sendo usada como entreposto para distribuição de armas e drogas pela Baía de Guanabara.
Os policiais também descobriram que a facção realizava festas, especialmente bailes funks clandestinos, no Parque das Missões para obter retorno financeiro, especialmente com o aumento do volume de drogas comercializadas. A ação desta quinta-feira evitou, ainda, um confronto planejado contra organizações criminosas rivais da Zona Norte da capital do Rio.
Revenda ilegal de gás de cozinha
Durante ação para reprimir a venda ilegal de gás de cozinha pela milícia, na quarta-feira, agentes da 35ª DP (Campo Grande) e militares fecharam dois depósitos clandestinos e prenderam em flagrante duas pessoas acusadas de crimes contra a ordem econômica e de milícia privada.
No primeiro local, as equipes localizaram 68 botijões de gás, sendo 26 cheios e 42 vazios. O material foi encontrado na comunidade Santa Margarida, em Campo Grande, na Zona Oeste. A proprietária do imóvel disse que o produto era adquirido de uma empresa de revenda de gás e que comercializava cerca de 10 botijões por semana.
Já na comunidade da Carobinha, também em Campo Grande, as equipes detiveram o proprietário de um depósito, onde eram armazenados 34 botijões de gás, sendo sete cheios e 27 vazios. O local já estava sendo investigado pelos agentes. Ao ser questionado, o dono do estabelecimento alegou que os recipientes seriam para "uso pessoal".
Após a ação, a mulher e o homem foram encaminhados ao sistema prisional.