As investigações tiveram início em 2023 e revelaram a atuação de um grupo criminoso estruturado, especializado na produção e fornecimento de documentos falsos.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou a Operação Sombra Dupla com o objetivo de combater uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos públicos. As ações tiveram início no último sábado e seguiram até esta quinta-feira em diferentes municípios de Minas Gerais.

Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Divinópolis, Curvelo, Igarapé, Santa Luzia e Luislândia-MG.
As medidas judiciais foram autorizadas com base em investigação que apura a prática de crimes de organização criminosa, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, entre outros.
As investigações tiveram início em 2023 e revelaram a atuação de um grupo criminoso estruturado, especializado na produção e fornecimento de documentos falsos, como RGs, CPFs, certidões de nascimento e escrituras públicas. Os integrantes utilizavam dois principais métodos de fraude: a apropriação da identidade de terceiros e a criação de documentação falsa com base em dados fornecidos pelos interessados.
As investigações apontam ainda o envolvimento de servidores públicos e a emissão de documentos falsos inclusive para membros de facções criminosas, com objetivo de facilitar sua inserção em território nacional sob identidade falsa.
A operação contou com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, por meio de seu efetivo em Brasília de Minas e Curvelo.
Fraudes em benefícios sociais no Maranhão
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Mortos Vivos, com o objetivo de apurar fraudes na concessão de benefícios sociais, como o Auxílio Brasil, Bolsa Família, Auxílio Gás, entre outros. Os benefícios são destinados a pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO).
As investigações revelaram que indivíduos residentes no Estado do Pará, muitos dos quais já estavam falecidos à época do registro, foram indevidamente inseridos no CADÚNICO por servidores públicos municipais de São Luís/MA e São José de Ribamar-MA. Essas inserções irregulares possibilitaram o recebimento indevido dos benefícios, gerando prejuízos aos cofres públicos.
Como parte das medidas judiciais autorizadas, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e três medidas cautelares de afastamento das funções públicas.
A Polícia Federal segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e mensurar o total do dano causado ao erário. Os investigados poderão responder por crimes como estelionato majorado, inserção de dados falsos em sistema de informações, associação criminosa, entre outros.
Mais informações serão fornecidas em momento oportuno, respeitando o andamento das investigações.