Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Pesquisa detona ‘pacote anticrime’ de Moro junto aos parlamentares

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Quinta, 11 de Abril de 2019 às 12:43, por: CdB

Na opinião de 64% dos entrevistados, a posse de armas deve ser proibida e 72% não acreditam que a sociedade fica mais segura com pessoas armadas para se proteger. Entre as principais promessas do governo Jair Bolsonaro (PSL), estavam a facilitação da posse de armas, instituída via decreto nos primeiros 15 dias de governo.

 
Por Redação - de São Paulo
  O "pacote anticrime" do ministro da Justiça, Sergio Moro, tem suas principais propostas rejeitadas pela maioria da população, de acordo com a pesquisa DataFolha, divulgada nesta quinta-feira. O resultado do estudo, na prática, define os rumos do projeto que tramita no Congresso.
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O juiz Sergio Moro defendeu, em entrevista, o pacote anticrime rejeitado pela população, segundo pesquisa do DataFolha
Na opinião de 64% dos entrevistados, a posse de armas deve ser proibida e 72% não acreditam que a sociedade fica mais segura com pessoas armadas para se proteger. Entre as principais promessas do governo Jair Bolsonaro (PSL), estavam a facilitação da posse de armas, instituída via decreto nos primeiros 15 dias de governo, e a instituição de um excludente de ilicitude, ou uma imunidade, para policiais e militares que matarem pessoas em serviço.

Legítima defesa

A pesquisa mostra que 81% dos brasileiros também avaliam que a polícia não pode ter liberdade para atirar em suspeitos porque pode atingir inocentes. Já 79% acreditam que policiais que matam devem, sim, ser investigados e 82% pedem punição para quem atira em alguém por estar muito nervoso. O último ponto é referente ao projeto de Moro, na qual um juiz poderá reduzir pela metade ou mesmo deixar de aplicar a pena, por morte cometida em legítima defesa, se o "excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção". O Datafolha entrevistou 2.086 pessoas com 16 anos ou mais em 130 municípios, nos dias 2 e 3. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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