Mais cedo, no entanto, Mourão, comentava que é preciso esclarecer à sociedade detalhes sobre a carreira militar; para que sejam superados os preconceitos existentes, num momento em que se debate a reforma da previdência para os trabalhadores civis e para os militares.
Por Redação - do Rio de Janeiro e São Paulo
Cerca de 140 empresários e representantes do setor lotavam o auditório, no início da tarde desta terça-feira, na capital paulista, onde o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, apresentaria, a seguir, um panorama sobre a economia do Brasil. Fonte próxima a Mourão, ouvida pela reportagem do Correio do Brasil, adiantou que ele realizaria uma extensa análise sobre a participação dos militares, na reforma previdenciária.
Militares
Mais cedo, no entanto, Mourão, comentava que é preciso esclarecer à sociedade detalhes sobre a carreira militar; para que sejam superados os preconceitos existentes, num momento em que se debate a reforma da previdência para os trabalhadores civis e para os militares.
— Existe uma série de preconceitos, desinformação , falta de conhecimento e peculiaridades da carreira militar — disse Mourão em um pronunciamento passado a jornalistas por sua assessoria.
Antes de seguir para São Paulo, Mourão esteve no Forte São João, uma unidade militar no Rio de Janeiro, onde participou de um evento fechado da Fundação Cultural do Exército Brasileiro.
— Hoje temos a oportunidade de debater esse assunto, de mostrar a importância das Forças Armadas no conserto de todas as ações e transpor o que tem que ser a proteção social dos militares — acrescentou.
Desempenho
A nova fórmula para a Previdência é pauta prioritária para o empresariado, que pressiona governo e Congresso pela aprovação. Os atritos públicos entre o Planalto e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal fiador da reforma, deixaram o mercado em estado de alerta, nos últimos dias. O abalo político provocou uma severa crítica por parte de Mourão.
— Parece briga de rua — disse, a jornalistas, referindo-se ao confronto entre Bolsonaro e Maia, pelas redes sociais.
Após o encontro, na sede da Fiesp, Mourão confirmou presença no jantar, na casa do presidente da Federação, Paulo Skaf. Segundo as equipes de Mourão e Skaf, tratou-se de uma cortesia, em evento para poucos convidados. Na imprensa, porém, o jantar tem sido tratado como um grande acontecimento.
Mourão vem agindo com desenvoltura para se colocar como um ponto de apoio aos setores da centro-direita, espantados com o baixo desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).