Um deles, Moretzsohn Rocha, foi considerado fugitivo da Justiça. Ao tentarem cumprir o mandato de prisão domiciliar, agentes da PF não encontraram o ex-presidente do IVL em sua residência.
Por Redação – de Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu da Polícia Federal (PF), neste domingo, a notícia de fuga de mais um dos envolvidos na trama golpista fracassada no 8 de Janeiro. Após a captura do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão provisória de sete militares do Exército, uma delegada da PF; o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência.

Um deles, Moretzsohn Rocha, foi considerado fugitivo da Justiça. Ao tentarem cumprir o mandato de prisão domiciliar, agentes da PF não encontraram o ex-presidente do IVL em sua residência, sendo informados que havia se mudado. Ao contactarem sua defesa, foram informados que ele se recusou a fornecer um novo endereço aos advogados.
Preventiva
Carlos Cesar Moretzsohn da Rocha havia sido contratado pelo Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, para criar um estudo que contestasse a veracidade da apuração das urnas eletrônicas. Sendo assim, Moraes decidirá como agir no caso do condenado. O ministro do STF poderá pedir, neste caso, a prisão preventiva.
Os demais passaram por audiências de custódia conduzidas, por vídeo conferência, pela juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, magistrada do gabinete de Alexandre de Moraes.
A decisão de Moraes se deve para evitar novas tentativas de fuga, como aconteceu na sexta-feira com Vasques, detido no Paraguai após fugir do Brasil e tentar embarcar para El Salvador com um passaporte falso. O ministro do STF citou em sua decisão também o caso do ex-deputado federal Alexandre Ramagem, que conseguiu fugir para Miami (EUA).