foragido

Policiais federais localizaram o homem, cuja identidade não foi divulgada. Ele usava nome falso e constantemente realizava procedimentos estéticos para mudar sua aparência e dificultar sua localização, após uma fuga de 2022.

A vítima, Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, era assessor parlamentar da vereadora Vera Lins (Progressistas).

Na ocasião, o acusado contou com a ajuda de dois menores de idade para cometer o crime contra a vítima, o que também configura o crime de corrupção de menores.

De acordo com os agentes, o autor não ofereceu resistência durante a sua captura e foi levado para a sede policial. Ele será encaminhado ao sistema prisional e permanecerá à disposição da Justiça.

"As diligências prosseguem visando a sua localização e captura", comunicou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do governo paulista, em nota pública divulgada nesta manhã. Advogado do foragido, Jonas Marzagão disse que o empresário pretende se apresentar às autoridades, mas somente depois de uma reunião entre a defesa e o juiz do caso, Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo.

Em fevereiro deste ano, a polícia russa colocou o primeiro-ministro da Estônia, Kaja Kallas, o ministro da Cultura da Lituânia e membros do anterior parlamento letão numa lista de procurados por terem destruído monumentos da era soviética.

A ação ocorreu no âmbito da Operação Apáti, deflagrada no começo de junho do ano passado com o objetivo de desarticular esquema criminoso responsável pela aplicação de fraudes por meio de acessos indevidos em contas da Caixa e outras diversas instituições financeiras.

O preso, que já fora condenado pelo crime de roubo, foi levado à Superintendência da PF, para formalidades decorrentes da prisão judicial e será encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanecerá a disposição da justiça.

De acordo com as investigações, o criminoso tem diversas passagens por roubo. Ele é morador do bairro Morro Agudo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e costumava cometer os crimes na Zona Sul da cidade. Além disso, era considerado foragido da Justiça.

O criminoso, de 32 anos, tinha um mandado de prisão internacional emitido por um tribunal de Anápolis, em Goiás, pelo homicídio de um compatriota em 2016, durante um assalto à mão armada.

O criminoso foi sentenciado por matar sua ex-namorada Débora Evangelista Brandão e ganhou os holofotes depois de escapar da prisão.

Segundo investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, foi ele quem dirigiu o carro que transportou explosivos do acampamento até a região do aeroporto da capital federal.