O preso, que já fora condenado pelo crime de roubo, foi levado à Superintendência da PF, para formalidades decorrentes da prisão judicial e será encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanecerá a disposição da justiça.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal prendeu um delegado de polícia federal aposentado, foragido há pelo menos três anos. Julio Cesar de Almeida é apontado como o responsável por operacionalizar um esquema de envio de ouro para o exterior a partir de aeroportos brasileiros. O homem foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro.
O preso, foragido desde a deflagração da operação RUTA 79, deflagrada pela PF/RJ em agosto de 2021, foi capturado por policiais federais lotados Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e da Delegacia da PF em Angra dos Reis. O homem foi localizado em uma de suas residências, em Angra dos Reis.
O mandado, expedido pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, imputa ao já denunciado os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contrabando, descaminho, corrupção passiva, dentre outros.
O preso, que já fora condenado pelo crime de roubo, foi levado à Superintendência da PF, para formalidades decorrentes da prisão judicial e será encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde permanecerá a disposição da justiça.
Operação contra abuso e exploração sexual infantil
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação NIMBUS TENEBRIS com o objetivo de reprimir a atuação de uma organização criminosa especializada na posse, compartilhamento e comercialização de imagens com conteúdo de abuso sexual infantil pela internet.
Na ação desta quarta, 30 policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói/RJ, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.
Os policiais objetivam encontrar fotos e vídeos de abuso sexual infantil, além de outros elementos que ratifiquem a participação dos alvos nos crimes investigados, o que poderá resultar em novas prisões em flagrante, além do cumprimento dos mandados de prisão já deferidos.
A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia-crime encaminhada por organização não-governamental americana.
Os investigados responderão por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil, além do crime de integrar organização criminosa. Se condenados, eles podem pegar mais de 25 anos de prisão.
Todos os alvos (cinco) da operação foram presos, nas seguintes localidades: um em Macaé/RJ, um em Paulista/PE, um em Ribeirão Pires/SP, um em Indaiatuba/SP e um em Niterói/RJ.
O nome da operação, NIMBUS TENEBRIS (NUVEM TENEBROSA), faz alusão ao uso da nuvem para armazenamento virtual do conteúdo criminoso de abuso sexual infantil.