Os principais nomes do chamado ‘Centrão’, apoiados pelo Palácio do Planalto para liderar as duas Casas, são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara.
Por Redação – de Brasília
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará o primeiro passo para garantir uma boa relação com os novos comandantes do Congresso. Os 12 ministros com mandatos parlamentares vão se licenciar temporariamente de suas pastas para participar das eleições para as mesas da Câmara dos Deputados e do Senado, marcadas para os dias 1º e 3 de fevereiro, respectivamente.

Os principais nomes do chamado ‘Centrão’, apoiados pelo Palácio do Planalto para liderar as duas Casas, são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara. Embora ambos já contem com apoios sólidos para suas vitórias, a decisão de Lula em convocar os ministros é vista como um movimento político relevante para fortalecer as articulações e estreitar os laços com os futuros presidentes do Legislativo.
Reforços
Entre os ministros que vão reassumir seus mandatos de senador para votar em Alcolumbre estão Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Carlos Fávaro (Agricultura). Os dois últimos são de partidos diferentes do PT e têm posições mais à direita.
Na Câmara, a disputa também contará com reforços significativos do governo. Para votar em Hugo Motta, ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Juscelino Filho (Comunicações), André Fufuca (Esportes), Celso Sabino (Turismo), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Marina Silva (Meio Ambiente) vão deixar temporariamente seus cargos no Executivo.