Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Lula entra na campanha de Dino para vaga no Supremo

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Quarta, 06 de Dezembro de 2023 às 19:54, por: CdB

Na contramão dos fatos, senadores da oposição ao governo reconhecem a dificuldade, mas ainda acreditam na possibilidade de bloquear a nomeação do atual ministro da Justiça e Segurança Pública. A esperança dos opositores, da direita à extrema direita, reside na votação secreta e na possibilidade de traições de parlamentares que afirmam ser favoráveis mas, no momento da votação, mudam de lado.


Por Redação - de Brasília

Líder do governo Lula (PT) no Senado, Jaques Wagner (PT) previu nesta quarta-feira que o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), terá seu nome aprovado pelos senadores "sem nenhuma dificuldade". O ex-governador baiano destacou que o governo geralmente conta com uma média de 50 votos para aprovar projetos, nove a mais do que o necessário para confirmar a nomeação de Flávio Dino.

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Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino é um nome indicado para o Supremo Tribunal Federal


Na contramão dos fatos, senadores da oposição ao governo reconhecem a dificuldade, mas ainda acreditam na possibilidade de bloquear a nomeação do atual ministro da Justiça e Segurança Pública. A esperança dos opositores, da direita à extrema direita, reside na votação secreta e na possibilidade de traições de parlamentares que afirmam ser favoráveis mas, no momento da votação, mudam de lado.

 

Telefonemas


O quadro, no entanto, mudou completamente a favor de Flávio Dino nesta quarta-feira, após a decisão de o presidente Lula (PT) entrar em cena para buscar o maior apoio possível ao seu indicado. Lula passou boa parte da manhã em contato com os cerca de 20 senadores indecisos.

A sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa ocorrerá dentro de uma semana, no próximo dia 13. Lula planeja, durante o período, telefonar para cada um destes parlamentares.

Assessores próximos ao presidente disseram nesta manhã, à reportagem do Correio do Brasil, que a decisão do presidente “beira o preciosismo”, uma vez que a liderança do governo prevê, no mínimo, 50 votos em seu favor, quando o número necessário para a aprovação é de apenas 41 indicações positivas.

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