Até o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; ao lado do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL); e do senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que chefiou a Casa Civil na gestão passada, evitaram o assunto junto aos repórteres.
Por Redação – de Brasília
Diante dos fatos levantados pela Polícia Federal (PF) acerca do golpe de Estado fracassado em 8 de Janeiro, aliados do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) procuravam blindar o ex-presidente e o general Walter Braga Netto, vice da chapa derrotada em 2022. Líderes do ‘Centrão’, até então próximas a Bolsonaro durante seu período à frente do Palácio do Planalto, no entanto, procuram se distanciar do escândalo.
Até o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; ao lado do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL); e do senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que chefiou a Casa Civil na gestão passada, evitaram o assunto junto aos repórteres.
Perguntado diretamente sobre o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Lira desconversou. Idem Costa Neto e Ciro Nogueira.
Sem anistia
Presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por sua vez, classificou o resultado das investigações da PF como “extremamente preocupante”. O grupo “tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico”, acrescentou Pacheco.
Apesar dos graves indícios, com provas documentais e detalhes táticos sobre a execução dos alvos impressos nas instalações do Palácio do Planalto, o aliados de Bolsonaro ainda falam em anistia.
— Às vezes falamos coisas da boca para fora, não há crime nisso. Os atos introdutórios não são crimes — esquiva-se o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como filho ’03’ do ex-presidente.