Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Indonésia irá soltar suspeito de ser mentor de atentados a bomba em Bali

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Sábado, 19 de Janeiro de 2019 às 10:02, por: CdB

O presidente Joko Widodo, que busca a reeleição em abril, tem sido criticado por seus opositores em relação a suas credenciais muçulmanas e tem sido acusado de promover a “criminalização” de clérigos.

Por Redação, com Reuters - de Jacarta

Novo documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou depósitos em dinheiro no valor de quase 100 mil reais na conta do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período de um mês, segundo reportagem do Jornal Nacional na sexta-feira.

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Bashir, de 81 anos, é considerado líder espiritual do grupo islamista Jemaah Islamaih
Abu Bakar Bashir, o clérigo muçulmano radical acusado de ser o mentor dos ataques a bomba em Bali em 2002, será solto antecipadamente da prisão por razões humanitárias, disse o presidente indonésio na sexta-feira. Bashir, de 81 anos, é considerado líder espiritual do grupo islamista Jemaah Islamaih (JI) e foi condenado em 2010 por violar leis antiterrorismo devido a suas ligações com campos de treinamento de militantes na província de Aceh, tendo recebido uma pena de 15 anos de prisão. O presidente Joko Widodo, que busca a reeleição em abril, tem sido criticado por seus opositores em relação a suas credenciais muçulmanas e tem sido acusado de promover a “criminalização” de clérigos. – A primeira razão é humanitária. Ele é idoso e sua saúde também é algo a se considerar – disse Widodo a jornalistas, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério de Assuntos Sociais. Widodo também mencionou preocupações de segurança, mas não deu mais detalhes. Um assessor jurídico da equipe de campanha de Widodo, Yusril Mahendra, disse ter aconselhado a soltura de Bashir ao presidente. – Isso mostra ao público que não é certo que Jokowi persegue ou criminaliza clérigos – disse Mahendra segundo a imprensa indonésia. Jokowi é o apelido do presidente. Muitas das mais de 200 pessoas que morreram nos atentados a bomba em Bali, em 2002, eram australianas, e Camberra já pediu anteriormente que Bashir não ficasse impune.  
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